Conheça a cidade goiana que foi peça importante nas minerações de nióbio em 1970
Brasil é responsável por quase 90% da comercialização do minério, e operação feita no interior de Goiás contribui para esse cenário

É inegável que a mineração exerce um importante papel mundial – e o Brasil sabe como se destacar nesse cenário. No caso do nióbio, por exemplo, mais de 98% das reservas globais ficam em solo brasileiro, e uma cidade goiana contribui para isso.
Ouvidor fica no Sudeste do estado, abrigando uma população estimada de 7.665 pessoas. Sem um fundador específico, o município carrega vários sobrenomes de famílias tradicionais ao longo da história.
Com o passar das décadas, a cidade foi atraindo habitantes por diversos fatores. Um deles foi a estrada de ferro, que oferecia oportunidades de trabalho. Outro foi a exploração de nióbio.
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A Administração Municipal conta que a Mineração, empresa do grupo Anglo American (uma das maiores mineradoras do mundo), fica localizada na fazenda Chapadão, uma das comunidades rurais de Ouvidor.
Segundo a Anglo American, a exploração de nióbio em Goiás começou em setembro de 1970, quando surgiu a Mineração Catalão – cidade em que ficava a mina. Ouvidor, a 16 km de distância, era responsável pela operação.

Mina Boa Vista, que faz parte da operação de Ouvidor. (Foto: Faculdade de Engenharia/UFCAT)
A implementação do projeto industrial aconteceu em 1974, expandindo-se dois anos depois. Simultaneamente, surgia a exploração do fosfato, com a produção de ácido fosfórico e de fertilizantes fosfatados de média concentração.
O complexo industrial de fosfatos foi construído em Catalão em 2003, compreendendo a mina já explorada em Ouvidor.
A potencialidade do projeto envolvendo as duas cidades goianas chegou a ser questionada em 2009, quando a mineradora cogitou vender os negócios, mas foi reconhecida em 2011, quando percebeu que eram estratégicas no portfólio global.
De acordo com o Serviço Geológico do Brasil, o país é responsável por cerca de 90% de toda a comercialização de nióbio no planeta. Apenas quatro estados são responsáveis pela produção – Goiás fica atrás de Minas Gerais e do Amazonas, à frente de Rondônia.
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