Médico que mostrou pênis ereto para paciente é indiciado pela Polícia Civil em Goiás

Caso condenado, ele pode pegar até seis anos de reclusão. Cremego também foi acionado para instaurar processo ético-disciplinar

Da Redação Da Redação -
Visão aérea de Iporá, no interior de Goiás. (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Iporá)
Visão aérea de Iporá, no interior de Goiás. (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Iporá)

A Polícia Civil (PC) informou nesta segunda-feira (21) que a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Iporá concluiu investigação e indiciou um ortopedista pelo crime de violação sexual mediante fraude, cometido contra uma paciente do município no último dia 31 de maio.

Segundo as provas colhidas, a pretexto de realizar um exame físico nas costas da paciente, o médico pediu para que ela levasse as duas mãos para trás e, em seguida, colocou o pênis ereto para fora da calça e esfregou na vítima. A paciente se virou e viu o profissional exibindo o genital e gritou por socorro, sendo rapidamente atendida por funcionários do local.

No mesmo dia, o crime foi comunicado à direção e a vítima registrou a ocorrência na delegacia, que deu início às investigações.

Titular da DEAM de Iporá, o delegado Igor Moreira afirma ouviu uma enfermeira que também assediada sexualmente pelo mesmo médico, que, sem o consentimento dela, exibiu o pênis ereto e tentou praticar sexo com ela dentro do consultório.

A autoridade policial indiciou o ortopedista e le pode pegar até seis anos de reclusão, se condenado. Também foi leiteado a suspensão temporária do exercício da medicina, o que deve ser decidido pela Justiça.

O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) igualmente foi comunicado para instaurar processo disciplinar por infração ético-profissional.

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