Suspeito de ter feito a chacina em Leopoldo de Bulhões já foi vigilante penitenciário

Prisão dele foi confirmada pela Polícia Civil, que deve dar em breve mais detalhes sobre o caso

Da Redação Da Redação -
Suposto autor se entregou em Unidade Prisional de Alexânia. (Foto: Captura)
Suposto autor se entregou em Unidade Prisional de Alexânia. (Foto: Captura)

A Polícia Civil divulgou, na manhã desta sexta-feira (04), a prisão de um homem que é considerado o suposto autor da chacina que deixou três mortos e uma pessoa ferida em Leopoldo de Bulhões.

De acordo com a corporação, o suspeito se apresentou, juntamente com um advogado, na Unidade Prisional de Alexânia, já na noite desta quinta-feira (03). De imediato, foi cumprida a prisão temporária contra ele.

Detalhes sobre como o homem se entregou, bem como em que pé estão as investigações, ainda deverão ser divulgados em breve pela polícia.

A reportagem apurou, no entanto, que o suposto autor dos homicídios já trabalhou por um ano como vigilante penitenciário e teria atuado nas unidades prisionais de Anápolis, Nerópolis e Jaraguá.

Em nota ao Portal 6, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) confirmou que ele era contratado para um cargo temporário. Por isso, só esteve na instituição entre março de 2019 e março de 2020.

A DGAP informou também que, após ter se entregado, o ex-vigilante passou por um hospital para realização de relatório médico e, em seguida, retornou para o presídio, onde permanece à disposição da Justiça.

Em tempo

A chacina ocorreu na madrugada da quarta-feira (03) e, além de causar forte comoção na população goiana, também mobilizou as polícias Civil e Militar de Anápolis, Silvânia e Leopoldo de Bulhões.

O que se sabe até o momento é que duas pessoas teriam invadido uma propriedade rural, sendo que uma delas alvejou quatro moradores e três não resistiram.

As vítimas fatais eram da mesma família e foram identificadas como Denismar Ricardo, a companheira dele, Suzana Vilefort e a enteada, Jéssica Vilefort.

A quarta pessoa ferida era a namorada de Jéssica, que teria precisado se fingir de morta para não receber novos disparos de arma de fogo.

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