Venezuelanos que ficaram desabrigados com as fortes chuvas devem deixar Anápolis

Eles vivem em um cortiço na Avenida Amazílio Lino, às margens do Córrego das Antas, que transbordou com a tempestade

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Venezuelanos que ficaram desabrigados com as fortes chuvas devem deixar Anápolis
Cortiço localizado na Avenida Amazilio Lino, em Anápolis, reúne mais de 40 venezuelanos em situações precárias. (Foto: Portal 6/Bruna Ariadne)

Em coletiva de imprensa dada no início da tarde desta segunda-feira (24), o prefeito Roberto Naves (PP) afirmou que os venezuelanos que ficaram desabrigados depois das fortes chuvas de domingo (23) devem deixar Anápolis.

Todos vivem em um cortiço na Avenida Amazílio Lino, às margens do Córrego das Antas, que transbordou com a tempestade.

Segundo o chefe do Executivo, as 27 pessoas resgatadas, dentre adultos e crianças, foram encaminhadas para o Ginásio Carlos de Pina e devem permanecer recebendo os cuidados necessários no local até que as passagens sejam compradas para que possam voltar para a Venezuela.

“Elas foram levadas para o Ginásio Carlos de Pina, lá foi feito todo o acolhimento por parte da Secretaria de Integração Social. Está sendo servida alimentação e elas devem ficar ali no Carlos de Pina até que seja providenciado, o que já está sendo providenciado, as passagens porque as mesmas querem retornar [ao país de origem]”, afirmou.

“Então, a secretária Andreia [Lins, de Integração Social] nos comunicou na reunião de hoje cedo que está providenciando essas passagens para que elas possam retornar para a Venezuela”, completou.

Enfatizando os trabalhos que estão sendo realizados com os venezuelanos, Roberto destacou que uma mulher chegou a passar mal e foi prontamente encaminhada para receber atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

“Uma dessas mulheres que estavam lá, ontem ela estava com uma febre muito alta e o SAMU já foi, buscou, levou na UPA, já foi atendida”, pontuou.

Por fim, o prefeito enfatizou que “nós estamos dando o tratamento para o ser humano, independentemente de onde é, porque nós temos que pensar no ser humano como um todo e é isso que nós estamos fazendo, pensando e dando um tratamento como se fosse nosso parente”.

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