Casos de Covid-19 aumentam quase quatro vezes em um mês, em Anápolis

Mirlene Garcia, diretora de Vigilância em Saúde, ressalta que o número de casos confirmados no município pode ser ainda maior

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Casos de Covid-19 aumentam quase quatro vezes em um mês, em Anápolis
Pessoa fazendo teste de Covid-19. (Foto: Bruno Velasco/Prefeitura de Anápolis)

O número de casos de Covid-19 aumento quase quatro vezes de outubro para novembro em Anápolis. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), o crescimento das infecções chegou à casa de 379%.

De acordo a diretora de Vigilância em Saúde, Mirlene Garcia, ao se levar em consideração que outubro contou com apenas 44 registros, é possível perceber um considerável crescimento da doença no município, que liga o sinal de alerta.

“O número de casos da Covid-19 no município de Anápolis já é notável, comparando um histórico recente. Então, no mês de outubro foram poucos casos registrados, nós tivemos 44 contabilizados”, afirmou.

“Nós já contabilizamos mais de 200, lembrando que são os casos testados e que a notificação chegou até nós. Isso representa um aumento de 78% em relação à comparação dos dois períodos”, complementou.

No entanto, ela ressalta que este número de casos pode ser ainda maior ao se analisar que algumas pessoas acabam por não buscar pelos serviços de atendimento para comprovar o diagnóstico.

“Entendendo que tem pessoas que não procuram o serviço de atendimento, que estiveram sintomáticos. Então, esse número pode ser muito maior, cinco vezes maior do que ele representa para nós hoje”, destacou.

Apenas até a tarde desta segunda-feira (28), de acordo com o informe epidemiológico da Covid-19, Anápolis conta com 168 pessoas em isolamento e outros quatro casos confirmados que estão internados.

Segundo os dados disponibilizados no portal da Prefeitura, até sábado (26), a cidade já somava cerca de 211 contaminados pela doença neste mês de novembro.

Hoje, 115 pessoas que estão em isolamento no município de Anápolis, com quatro internados nesse momento que são residentes na cidade.

O aumento deve-se, conforme cientistas, à subvariante BQ.1 da ômicron, que tem maior facilidade para vencer barreiras imunológicas.

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