Cidades goianas registrarão umidade mais baixa que deserto neste domingo (11); veja as mais críticas

Saiba o que fazer para contornar os efeitos negativos do tempo seco

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Cidades goianas registrarão umidade mais baixa que deserto neste domingo (11); veja as mais críticas
(Foto: Isabella Valverde\ Portal 6)

A previsão do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo) para Goiás neste domingo (11) ligou um sinal de alerta para a questão do tempo quente e seco.

Isso porque, segundo o último informativo divulgado, a umidade relativa do ar pode chegar a 22% no estado, um índice abaixo do que deve ser registrado, por exemplo, no Deserto do Saara no mesmo dia.

Conforme o site Tempo.com, a região no Norte da África pode ter taxas de no mínimo 36% durante a tarde deste domingo (11).

Vale destacar que também é previsto chuva e esse índice pode alcançar mais de 80% na mesma data.

No entanto, para Goiás, a meteorologia aponta que deve haver predomínio de sol em todas as regiões, temperaturas baixas pela manhã e elevadas no período da tarde.

Goiânia, por exemplo, pode ter temperaturas de até 30ºC e índices de umidade do ar variando entre 22% e 75% ao longo do dia.

No Norte Goiano, Porangatu deve registrar taxas de até 25% e os termômetros podem marcar até 34º C.

Já em Anápolis, esses números não devem passar da casa dos 27º C e a umidade também vai variar entre 25 % e 75%.

Riscos para a população

Vale destacar que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade ideal para os seres humanos deve estar entre 50 e 60%.

Com esses índices baixos, as pessoas podem sofrer com alguns problemas respiratórios, como tosse, desconforto para respirar e crises de asma.

A orientação é para que a população se hidrate constantemente, ingerindo bastante água, para reduzir os efeitos causados pela baixa umidade do ar.

Em entrevista anterior ao Portal 6, o médico infectologista Marcelo Daher alertou que manter a hidratação é fundamental em cenários assim.

“Colocar vasilhas com água ou uma toalha úmida perto da cama pode melhorar”, orientou.

Entre outras recomendações, desta vez por parte da Defesa Civil, está evitar locais fechados com aglomeração, uma vez que há mais risco de contrair doenças respiratórias.

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