Pastora que comandava ‘campo de concentração’ perde cargo comissionado na Prefeitura
Desligamento foi publicado na noite desta quarta-feira (30), no Diário Oficial do Município


A pastora Suelen Klaus, que comandava um ‘campo de concentração’, foi exonerada do cargo que exercia na Prefeitura de Anápolis, após ser presa nesta terça-feira (29).
Ela trabalhava como gerente na Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT) e ganhava mais de R$ 5,2 mil, como comissionada.
O desligamento da pastora foi publicado no começo da noite desta quarta-feira (30), no Diário Oficial do Município.
Junto com o marido, o pastor Klaus Júnior, ela comandava a clínica clandestina Amparo Centro Terapêutico, desmantelada nesta terça-feira (29), após operação da Polícia Civil (PC).
Comparada a um ‘campo de concentração’ pelo delegado Manoel Vanderic, titular da Delegacia Especializada no Atendimento ao Idoso (DEAI), o local abrigava 50 pessoas em cárcere privado.
No estabelecimento, os ‘pacientes’ internados eram vítimas de torturas, passando fome, sofrendo agressões e até mesmo sendo amarrados como forma de “tratamento”.
Até o monento, Klaus Júnior está foragido, após fugir por uma mata ao avistar a chegada dos policiais na clínica clandestina.