A história inusitada do vestido de debutante perdido por jovem de 15 anos em Anápolis
Foram longas horas preocupados com o paradeiro do objeto, que para piorar era alugado e seria usado no próximo sábado (25)
É comum as pessoas perderem o celular, as chaves ou a carteira. Mas, em Anápolis, uma família conseguiu perder um item um tanto incomum, nesta quarta-feira (22): um vestido de festas e o pior, alugado.
Logo após notarem sumiço, começou uma espécie de peregrinação para achar o paradeiro da vestimenta que seria usada pela debutante, Ana Vitória, que irá completar 15 anos.
Ao Portal 6, o pai da adolescente, Marcelo Domingos, de 44 anos, contou que havia alugado o vestido na loja Mui Bella, um estabelecimento de tradição na área, situado na Vila Jaiara.
“Decidimos ir olhar o vestido ontem, para a festa de 15 anos da minha menina. Como não temos condições de pagar tudo, os parentes se juntaram para contribuir e aí ela foi, com a madrinha e o avô, escolher um vestido para a festa, que será nesse sábado (25)”, explicou.
Após optarem por um vestido vermelho longo, com um laço atrás e ornado em pedras, eles saíram da loja e o apoiaram sobre o carro. O problema é que, todos entraram no veículo e partiram, sem perceber que a roupa ainda estava em cima dele.
“Eles andaram, subindo a Jaiara, até a Ferragista Planalto, na rua Alberto Torres. Lá, ele caiu e ficou, até um homem, cliente da ferragista, achar e decidir guardar. Ele levou para casa e tentou descobrir de quem era, ou falar com a loja”, revelou.
Portanto, o vestido só caiu do carro após percorrer cerca de 1 km, o que certamente é a maior viagem que a roupa deve ter feito “sozinha”. Desesperados, Marcelo e os familiares divulgarem nas redes a situação, tentando recuperar o objeto perdido e evitar o prejuízo.
“Comecei a postar em grupos, fazendo uma ‘mega busca’ no Face e Instagram, e mandar para amigos. Hoje de manhã fui até a porta da ferragista e conversei. Um dos funcionários conhecia a pessoa, e me passou o contato”, explicou.
Ele ligou, e a pessoa confirmou que estava com a roupa em casa, no bairro Jandaia, a quase 3 km da loja, e afirmando que era só passar lá para pegar. Aliviado, ele partiu em direção ao endereço, para recuperar o vestido.
Depois de buscá-lo, ele passou na casa da madrinha da filha, que havia pago o aluguel e que estava aos prantos, se sentindo culpada pela perda. Marcelo contou que a abraçou e levou até o carro, mostrando a peça de roupa. Aí, as lágrimas mudaram de tristeza para felicidade.
A dona do estabelecimento, que funciona já há 36 anos, contou que nunca tinha passado por uma situação desse tipo, e explicou qual seria o desfecho caso não encontrassem o vestido.
“Olha, tem até pessoas que não devolvem, infelizmente, mas perder mesmo essa foi a primeira vez. Pelo contrato, já estabelecemos o valor pela perda, que deverá ser ressarcido, então se eles não encontrassem, isso ocorreria”, explicou a empresária Maria Francisca, de 61 anos,