A adesão para o Ciclo 2024-2025 foi liberada por meio de um acordo com o Ministério da Educação (MEC), como apontou a Secretaria Municipal de Educação (SME).
A capital goiana havia se envolvido em polêmicas ao não se inscrever no programa até a data limite, definida para o dia 31 de outubro. À época, a Prefeitura alegou ter ficado de fora por não cumprir uma série de requisitos, que incluíam a abertura de novas instituições.
A pasta justificou “não haver planos prévios” de novas escolas integrais para 2025 pela nova gestão e, por isso, a participação não havia sido efetivada.
Diante disso, o prefeito eleito Sandro Mabel (UB) procurou realizar acordos junto ao MEC para aderir ao ETI, mesmo fora do prazo. O político chegou a viajar para Brasília no dia 8 de novembro, onde participou de reuniões e realizou negociações para a liberação do sistema.
Contudo, segundo a SME, o processo de inscrições havia sido trancado, impossibilitando novas matrículas, mesmo com tais acordos.
Apesar dos contratempos, nesta quinta-feira (21), a SME comunicou a oficialização da capital goiana no programa, integrando-se aos mais de quatro mil municípios brasileiros que participam do ETI, no qual parcelas são destinadas à educação em tempo integral.
Se seguir o planejamento divulgado pelo MEC, os primeiros repasses devem ser encaminhados até o dia 31 de dezembro deste ano, com novos pagamentos previstos para 30 de junho de 2025.
Agora, com o investimento do Governo Federal, Goiânia deve oferecer 442 novas vagas, somando-se às 46 escolas da capital que já haviam aderido ao benefício.