Diretores da Saneago visitam Anápolis logo após Márcio Corrêa publicar decreto

Situação de diversos bairros beira o insustentável, especialmente água barrosa saindo das torneiras com uma grande frequência

Samuel Leão Samuel Leão -
Diretores da Saneago visitam Anápolis logo após Márcio Corrêa publicar decreto
Imagens mostraram a sujeira da água que estaria saindo das torneiras do CEPI Virgínio Santillo (Foto: Captura)

Três diretores da Saneago, companhia responsável pelo abastecimento de água e outros serviços essenciais em Goiás, visitaram Anápolis para tratar da resolução de problemas do município. A ação ocorreu em razão da pressão, exercida pela Prefeitura de Anápolis, por meio de um decreto.

Publicado na noite da sexta-feira (24), a decisão apontava um prazo de 30 dias para que sejam examinadas “eventuais falhas, omissões e pontos de melhoria do contrato”, criando uma comissão para tal fim. E não para por aí.

Ainda há a previsão da reavaliação do Plano Municipal de Saneamento Básico – tratando de outro serviço essencial franqueado pela empresa.

Márcio Corrêa durante reunião com a Saneago. (Foto: Paulo Roberto Belém/Portal 6)

Assim, a recorrente falha na qualidade do abastecimento de água, nas obras realizadas em vias públicas, e na destinação e estrutura do esgoto entram na mira da gestão municipal.

Problema Generalizado

A situação de diversos bairros de Anápolis beira o insustentável, especialmente água barrosa saindo das torneiras com uma grande frequência. Desde 2024, o Parque dos Pirineus, Setor Jamil Miguel, bairros Itamaraty, Jundiaí, Eldorado, Da Lapa, Vila Nossa Senhora D’Abadia, Maracanã, entre outros, passam por isso.

Obra Saneago

Moradores estão tendo que improvisar para conseguir entrar em casa. (Foto: Arquivo Pessoal)

“Rasgos no asfalto” provocados por consertos na galeria pluvial, ligações no sistema de esgoto e também manutenções no sistema de abastecimento de água – que demoram às vezes a ser reconstituídos, espalham lama e poeira pelas ruas, e criam dificuldade para o tráfego de veículos.

Ações

A situação acabou resultando na visita do presidente da companhia à cidade, Ricardo Soavinsk, para verificar as dimensões do problema e realizar tratativa com a gestão. Agora, com o envio dos representantes, a empresa demonstra ter se debruçado sobre o caso.

A Agência Reguladora Municipal (ARM), comanda pelo presidente Robson Torres, chegou a buscar medidas mais duras- por meio de multas, em sete oportunidades em 2024, para forçar uma reação efetiva.

 

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