Diretores da Saneago visitam Anápolis logo após Márcio Corrêa publicar decreto
Situação de diversos bairros beira o insustentável, especialmente água barrosa saindo das torneiras com uma grande frequência

Três diretores da Saneago, companhia responsável pelo abastecimento de água e outros serviços essenciais em Goiás, visitaram Anápolis para tratar da resolução de problemas do município. A ação ocorreu em razão da pressão, exercida pela Prefeitura de Anápolis, por meio de um decreto.
Publicado na noite da sexta-feira (24), a decisão apontava um prazo de 30 dias para que sejam examinadas “eventuais falhas, omissões e pontos de melhoria do contrato”, criando uma comissão para tal fim. E não para por aí.
Ainda há a previsão da reavaliação do Plano Municipal de Saneamento Básico – tratando de outro serviço essencial franqueado pela empresa.

Márcio Corrêa durante reunião com a Saneago. (Foto: Paulo Roberto Belém/Portal 6)
Assim, a recorrente falha na qualidade do abastecimento de água, nas obras realizadas em vias públicas, e na destinação e estrutura do esgoto entram na mira da gestão municipal.
Problema Generalizado
A situação de diversos bairros de Anápolis beira o insustentável, especialmente água barrosa saindo das torneiras com uma grande frequência. Desde 2024, o Parque dos Pirineus, Setor Jamil Miguel, bairros Itamaraty, Jundiaí, Eldorado, Da Lapa, Vila Nossa Senhora D’Abadia, Maracanã, entre outros, passam por isso.
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Moradores estão tendo que improvisar para conseguir entrar em casa. (Foto: Arquivo Pessoal)
“Rasgos no asfalto” provocados por consertos na galeria pluvial, ligações no sistema de esgoto e também manutenções no sistema de abastecimento de água – que demoram às vezes a ser reconstituídos, espalham lama e poeira pelas ruas, e criam dificuldade para o tráfego de veículos.
Ações
A situação acabou resultando na visita do presidente da companhia à cidade, Ricardo Soavinsk, para verificar as dimensões do problema e realizar tratativa com a gestão. Agora, com o envio dos representantes, a empresa demonstra ter se debruçado sobre o caso.
A Agência Reguladora Municipal (ARM), comanda pelo presidente Robson Torres, chegou a buscar medidas mais duras- por meio de multas, em sete oportunidades em 2024, para forçar uma reação efetiva.