Empresária de Anápolis procura a polícia para denunciar funcionário que “sumiu” com bens da firma
Suspeito ainda teria aplicado 'golpes' em outras pessoas, incluindo familiares que imploraram pela prisão dele
A proprietária de uma loja de assistência técnica em celulares denunciou um funcionário, de 23 anos, por supostamente ter furtado mais de R$ 2,6 mil em produtos, sem nunca mais retornar ao estabelecimento, localizado na Vila Jaiara Norte, em Anápolis.
Segundo a mulher, o caso teria se iniciado no dia 10 de janeiro, mas ela só tomou a iniciativa de realizar a queixa nesta sexta-feira (31).
À Polícia Civil (PC), a empresária explicou que o jovem estava de férias quando, no dia em questão, decidiu ir até a loja, afirmando que havia “conseguido” realizar a venda de um iPhone 12 (avaliado em R$ 2 mil) e, por isso, precisaria do aparelho e da máquina de cartão para finalizar a compra.
Relutante, um dos sócios acabou cedendo ao pedido após muita insistência do funcionário. Contudo, após mais de 20 dias desde o ocorrido, os proprietários nunca mais tiveram retorno quanto ao desaparecimento dos itens, nem mesmo à transação da suposta “venda”.
Quando questionado sobre o assunto, o jovem apenas afirmou que havia “esquecido” os produtos na casa da mãe dele, quando viajou para Minas Gerais. A situação, no entanto, foi contestada pela irmã dele, que informou aos funcionários que o suspeito tinha um “histórico de mentiras” e que não sabia do paradeiro do celular, apenas da máquina de cartão, que de fato estava na casa da mãe.
Alegação parecida foi feita pela então namorada do suposto autor, que informou não saber o real paradeiro dele, visto que ele havia dito que iria para Minas Gerais, mas não deu mais notícias.
Não o bastante, a empresa ainda teria informado à PC que o funcionário possuía uma série de registros de problemas, sendo que, em um deles, ele teria “implorado” aos patrões para ser demitido, pois havia “gastado todo o dinheiro em vícios de jogos de azar”.
Além disso, o suspeito ainda teria manchado a imagem da loja para os clientes da região, uma vez que fez várias dívidas e colocou o nome da loja como garantia de quitação – o que não foi feito, levando diversas pessoas até o local para questionar sobre os débitos.
Com base em todos os relatos, os pais do funcionário ainda ligaram para os proprietários da loja, implorando para que “o perdoassem” e pedindo para que ele fosse preso, a fim de “evitar tanto desgosto e prejuízo”.
Dessa forma, as autoridades colheram todas as informações e as anexaram ao inquérito, que deve dar prosseguimento às ocorrências acerca dos crimes de estelionato e apropriação indébita.
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