Mãe enterra filho errado após corpos de bebês serem trocados em hospital
Aviso da instituição de que troca havia acontecido foi dado no dia seguinte ao sepultamento


Uma troca de bebês, no Hospital Estadual Ronaldo Ramos Caiado Filho (Heal), fez com que uma mãe enterrasse o filho errado em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF).
O hospital só teria identificado a troca, e avisado as mães envolvidas, após o sepultamento de um dos bebês. As autoridades também teriam sido informadas nesse momento.
A situação começou no dia 21 de março, quando uma das mães, de 25 anos, procurou o hospital após sentir fortes dores na barriga.
Segundo divulgado pelo O Popular, ela ficou internada, e o bebê nasceu prematuro na madrugada do dia seguinte.
A criança teria morrido duas horas após o parto. Os procedimentos legais para realizar o enterro começaram no dia 24, quando a jovem recebeu alta hospitalar.
No dia 25, a outra mãe, de 36 anos, deu entrada na instituição. Da mesma forma que a primeira situação, a mulher foi submetida a um parto de emergência, e o bebê morreu poucas horas após o nascimento prematuro.
Em 26 de março, a primeira mãe foi até o hospital para retirar o corpo do filho, que teria sido entregue pelos servidores dentro de um caixão branco. O enterro ocorreu no mesmo dia.
Troca demorou ser informada
Apenas em 27 de março a instituição teria entrado em contato com a funerária para informar sobre o erro – no dia seguinte ao sepultamento.
Ao receber a informação, a mãe que já havia enterrado o filho teria duvidado da ligação, acreditando se tratar de um golpe ou de um contato com o número errado.
Ela só teve a confirmação da troca ao ser intimada para comparecer na delegacia, onde também estava a outra mulher.
A segunda mãe envolvida, que havia tido o filho enterrado por outra pessoa, foi orientada a buscar a Justiça para a exumação do bebê, já que o sepultamento já tinha acontecido.
Posicionamento do hospital
Em nota, o Heal confirmou a troca e esclareceu que identificou o equívoco após a liberação dos corpos para o enterro, buscando “processar a correta identificação e reparação da lamentável troca”.
A instituição também afirmou que um procedimento administrativo foi instaurado para “correção de protocolos e revisão dos processos para casos semelhantes”, procurando evitar situações futuras.
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