Filme de diretor anapolino quebra recorde e se torna maior bilheteria do Cine Cultura

Além do sucesso, longa também vem garantindo uma série de prêmios por onde passa

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Filme de diretor anapolino quebra recorde e se torna maior bilheteria do Cine Cultura
Oeste Outra Vez é protagonizado por Ângelo Antônio e Babu Santana. (Foto: Divulgação/O2 Play)

O filme Oeste Outra Vez, do diretor e roteirista anapolino Érico Rassi, quebrou recordes e se tornou a maior bilheteria do Cine Cultura, desde que a sala foi reaberta, em janeiro deste ano.

Com estreia antecipada em solo goiano, no dia 06 de março — enquanto nacionalmente foi no dia 27 do mesmo mês —, mais de 700 pessoas foram assistir ao longa em Goiânia.

Dentre outras localidades que realizaram exibições antes da estreia oficial, estão Anápolis, Aparecida de Goiânia, Formosa, Luziânia, Rio Verde e Valparaíso de Goiás.

Tal sucesso, não à toa, rendeu semanas e mais semanas de exibições, sendo que o filme do diretor anapolino segue em cartaz no Cine Cultura até hoje, ainda sem data de retirada.

Cine Cultura, em Goiânia. (Foto: Governo de Goiás)

Aclamação

Além do sucesso de público, a obra, que foi gravada na Chapada dos Veadeiros, também recebeu importantes prêmios no mercado audiovisual, sendo o grande vencedor do Festival de Cinema de Gramado 2024.

Somente nesta premiação, Oeste Outra Vez conseguiu garantir três estatuetas, dentre elas a de Melhor Longa-Metragem Brasileiro, um feito inédito para uma obra goiana.

Realizado por meio do Edital de Apoio a Empresas do Setor Audiovisual, da lei federal Paulo Gustavo, a história oferece uma visão diferente do cinema de Goiás, antes visto como algo experimental, mas que agora alça novos ares.

Dirigido por Érico Rassi e produzido por Lidiana Reis e Cristiane Miotto, Oeste Outra Vez foi rodado em locações no interior de Goiás, tendo como foco a Chapada dos Veadeiros, onde retratou conflitos e ambientações típicas do Cerrado goiano.

A história do filme acompanha o retorno de Totó (interpretado por Ângelo Antônio) para a terra natal, tendo a trajetória entrelaçada com a de Durval (Babu Santana), onde ambos, abandonados pela mesma mulher, despertam uma rivalidade, tendo como cenário o sertão de Goiás.

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