Moradora de Anápolis tem a conta de luz cortada e fica surpresa ao descobrir valor para ter a energia de volta

“Sabia que teria um custo, mas não imaginava que fosse tanto”, lamentou em conversa com Portal 6

Uma moradora do Jardim Santa Cecília, em Anápolis, procurou a reportagem do Portal 6 para relatar uma situação que considera injusta e fazer um alerta aos demais consumidores. Ela pediu para não ser identificada.

Por conta de dificuldades financeiras, teve o fornecimento de energia elétrica da residência cortado.

Com uma filha pequena que estuda em creche e precisa de cuidados básicos como banho e alimentação, decidiu solicitar a religação de emergência, já que não podia aguardar muito tempo para ter o serviço restabelecido.

A surpresa veio quando descobriu que, além de quitar os débitos atrasados, ainda precisaria pagar R$ 134,52 somente pela taxa de religação de urgência.

Esse valor corresponde à tarifa aplicada para instalações com fornecimento trifásico, que são comuns em residências com maior demanda elétrica.

“Sabia que teria um custo, mas não imaginava que fosse tanto. Pedi com urgência porque não dava para esperar, mas fiquei muito assustada”, contou.

Segundo informações disponíveis no site oficial da Equatorial Energia, responsável pela distribuição de energia elétrica em Anápolis, o valor da taxa de religação varia conforme o tipo de fornecimento (monofásico, bifásico ou trifásico) e a modalidade da solicitação — comum ou de urgência.

A religação comum, que pode levar até 24 horas úteis, tem custo significativamente menor. Em instalações bifásicas, por exemplo, o serviço custa pouco mais de R$ 14. Já na modalidade urgente, esse valor sobe para mais de R$ 80. No caso das instalações trifásicas, como a da moradora entrevistada, a religação urgente atinge os R$ 134,52.

Esse tipo de atendimento rápido é feito em até quatro horas, desde que o pedido seja feito durante o horário comercial, das 08h às 18h. Após esse horário, o atendimento só pode ser feito no próximo dia útil.

Vale destacar que a taxa de religação é cobrada separadamente e não substitui o pagamento das faturas em aberto.

Ou seja, o consumidor precisa primeiro quitar a dívida existente para só então conseguir solicitar a volta da energia — e ainda arcar com a cobrança extra do serviço.

A distribuidora também orienta que famílias de baixa renda atualizem os dados no Cadastro Único e verifiquem se têm direito à Tarifa Social de Energia Elétrica, que oferece descontos de até 65% na conta mensal.

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