Marcha da Maconha é realizada pela primeira vez em Anápolis e organizador avalia: “grande passo”
Manifestantes ocuparam tanto a Avenida Faiad Hanna quanto a Praça das Mães, carregando diversas faixas e instrumentos de percussão


Realizada pela primeira vez em Anápolis, a Marcha da Maconha ganhou visibilidade ao reunir manifestantes na noite desta quinta-feira (26), no Setor Central da cidade.
Participantes ocuparam tanto a Avenida Faiad Hanna quanto a Praça das Mães, percorrendo as ruas com faixas e instrumentos de percussão.
Pesquisadores, mães, pacientes, profissionais da saúde e ativistas compareceram ao ato para debater o assunto, carregando o tema “maconha é saúde, maconha é direito“.
Derick Carnielo Rezende, um dos organizadores da marcha, ressaltou, durante a realização, que o movimento não é organizado em prol do fumo, mas por políticas públicas.
“Quando a gente fala de saúde, quando a gente fala de bem-estar, estamos falando da dignidade da pessoa – o que é protegido e resguardado pela nossa Constituição“, afirmou.
Na fala, duas coisas centrais ganharam destaque. A primeira foi a repressão sofrida por parte da população – muitas vezes periférica -, enquanto a segunda tratou dos conhecimentos tradicionais dos povos indígenas e quilombolas.
Ao Portal 6, Derick avaliou a primeira Marcha da Maconha como um grande passo, e disse terem se sentido muito respeitados em Anápolis.
Ele considerou o ato uma articulação civil pacífica, que reuniu coletivos e pessoas diferentes, sentindo-se honrado por isso.
E defendeu: “estamos aqui para representar a diversidade, a pluralidade, as pessoas que não são escutadas e sofrem com a guerra às drogas, que é uma política que atende exatamente aos objetivos que se propõe. Que é encarcerar o povo preto, pobre”.
*Colaborou Paulo Roberto Belém.
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Realizada pela primeira vez em Anápolis, a Marcha da Maconha ganhou visibilidade ao reunir manifestantes na noite desta quinta-feira (26), no Setor Central da cidade.
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— Portal 6 (@portal6noticias) June 27, 2025