Morador faz descoberta inusitada após encontrar onça em matagal de Anápolis: “abriram a barriga dela”
Após mostrar onde estava, ele caminha em direção a uma região com moitas e mato alto, onde finalmente faz a descoberta que procurava

Encontrar animais silvestres no interior das cidades é, a cada dia que passa, uma cena que se torna rara e distante. Apesar de muitas aparições ainda serem registradas em Goiás, um caso em Anápolis chamou a atenção por ser muito improvável e, ainda assim, real.
Em uma mata situada na entrada do bairro Conjunto Filostro Machado, um homem registrou um vídeo no qual relata ter sido informado que uma onça morta estava pela área. O que ele não sabia, todavia, é que a onça não só estava morta mas também havia passado por um procedimento científico.
“Pessoal, aqui na mata abaixo do bairrro Filostro o pessoal está falando que tem uma onça morta. Eu fiquei pensando comigo, naquele lugar não tem como ter onça, será que alguém matou em algum lugar e trouxe para cá?”, disse ele, logo ao início do vídeo.
Após mostrar onde estava, ele caminha em direção a uma região com moitas e mato alto, onde finalmente faz a descoberta que procurava. No chão, com as patas esticadas e o corpo robusto, ele registra uma onça-pintada, já com a coloração da pelagem escurecida.
“Realmente é uma onça mesmo, é o couro dela, só que elas abriram a barriga dela toda e encheram de serragem dentro dela. Mataram essa onça em algum lugar, tiraram todos os órgãos dela e encheram de serragem, aí olha”, descreveu.
Entenda o procedimento
Apesar da descrição literal do que provavelmente havia ocorrido com o animal, ele não deu “nome aos bois” ou, trocando em miúdos, não soube colocar em uma palavra o procedimento científico que havia presenciado.
No imaginário popular, o procedimento científico em questão é chamado de “empalhar”, e evoca a imagem de bichos preservados em poses realistas, frequentemente vistos em museus ou coleções particulares. Contudo, o que muitos não sabem é que essa prática, embora conhecida por esse termo coloquial, é cientificamente denominada taxidermia.
Tradicionalmente os animais são preenchidos com palha ou a serragem, como diz o autor do vídeo, apesar de já existirem meios mais modernos atualmente. A taxidermia, do grego taxis, que significa arranjo, e derma, para pele, é a arte e a ciência de preservar o corpo de um animal morto, montando-o ou reproduzindo-o para exibição ou estudo.
O objetivo principal é recriar a aparência e a postura natural do animal em vida, mantendo suas características físicas o mais fielmente possível. Essa técnica é amplamente utilizada em museus de história natural, exposições científicas e até mesmo por colecionadores e caçadores para preservar troféus.
Apesar de ter seu lugar no campo dos estudos, essa prática se torna um “requinte de crueldade” quando o caso envolve a caça irregular de animais silvestres, como é o exemplo da onça-pintada, que corre risco de extinção no Brasil.
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— Portal 6 (@portal6noticias) October 14, 2025
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