Saiba detalhes da condenação de suposto “serial killer” de Rio Verde
Rildo Soares ainda vai passar por outros juris, o que pode resultar na ampliação da pena

Rildo Soares, conhecido como o “serial killer” de Rio Verde, foi condenado a uma pena de 41 anos de reclusão em regime fechado. A sentença, proferida na quarta-feira (10), refere-se aos crimes de homicídio, estupro, ocultação de cadáver e roubo contra Elisângela Silva de Souza, de 26 anos, encontrada morta em um lote baldio em setembro de 2025.
A decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) determina que o réu não terá o direito de recorrer em liberdade. O advogado de defesa, Nylson Schmidt, afirmou que acata a decisão judicial.
A pena total de 41 anos foi detalhada na sentença, sendo 23 anos e 04 meses de prisão pelo crime de homicídio, 10 anos pelo crime de estupro, 06 anos e 08 meses por roubo com o uso de arma branca e 01 ano e 08 meses por ocultação de cadáver.
- Mabel decreta calamidade na saúde de Goiânia reconhecendo problemas gritantes, como mostrou Portal 6
- Casamentos crescem quatro vezes mais em Goiás do que no país, com destaque para uniões homoafetivas
- Consultórios vazios: médicos de UPA em Goiânia saem mais cedo do plantão e deixam pacientes sem assistência por até 2h
A sentença foi assinada pelo juiz Cláudio Roberto Costa dos Santos Silva, da Comarca de Rio Verde.
Detalhes da Investigação
De acordo com as investigações, Rildo abordou a vítima, que saía de casa de madrugada para trabalhar, e anunciou um assalto, obrigando-a a segui-lo até um terreno baldio. O delegado do caso na Polícia Civil (PC), Adelson Candeo, destacou o modus operandi de escolha das vítimas e a forma semelhante como agiu com elas.
“Entre a Elisângela e as duas moças desaparecidas, temos dois casos de feminicídio com o mesmo perfil dessas duas mulheres que estão desaparecidas. Mulheres dependentes químicas, que andavam pela noite nessa mesma região, e morreram exatamente da mesma forma que a Elisângela: com pancadas na cabeça, em um terreno baldio, durante a madrugada. Foram deixadas sem roupas e com alguma tentativa de ocultação de cadáver”.
A investigação apontou que o criminoso pressionou o pescoço da vítima, com possível intenção de asfixia, e a agressão resultou em desfiguração do crânio e do rosto. Utilizando uma faca, ele ameaçou a vítima e roubou seus pertences. Em depoimento, Rildo negou a violência sexual, mas confirmou a ocultação do corpo.
Próximos Julgamentos
Apesar da condenação, Rildo Soares ainda enfrentará o Tribunal de Justiça por outros crimes. O delegado Adelson Candeo informou que o réu será julgado por mais dois homicídios na próxima segunda (15) e terça-feira (16).
Em outubro, Rildo também foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) pelo feminicídio de Monara Pires Gouveia de Moraes, uma mulher em situação de rua em Rio Verde.
Segundo a denúncia, Monara foi assassinada na madrugada de 07 de julho, no Bairro Popular, após ser levada a um terreno baldio. No local, ela teria sido agredida com golpes de ripa, estuprada e, em seguida, teve o corpo incendiado.
Siga o Portal 6 no Instagram: @portal6noticias e fique por dentro das últimas notícias de Goiás!






