Polícia é acionada para resgatar mulher de cárcere privado: ‘me colocou de joelhos e disse que ia me matar’

Suspeito ainda teria tentado atirar contra a sogra, porém revólver não funcionou

Davi Galvão Davi Galvão -
Polícia é acionada para resgatar mulher de cárcere privado: ‘me colocou de joelhos e disse que ia me matar’
Suspeito ainda tentou atirar contra a sogra. (Foto: Reprodução)

A Polícia Militar (PM) foi acionada na madrugada desta segunda-feira (18) para atender a um caso de violência contra a mulher, no bairro Setor Sul, em Anápolis.

Conforme apurado pelo Portal 6, a jovem teria chegado a ir até a casa da mãe, desesperada e pedindo por ajuda. O suspeito, porém, invadiu o local, de arma em punho e ameaçou a sogra, dizendo que caso ela se envolvesse, seria morta.

A mulher ainda contou que o genro, de 33 anos, chegou a puxar o gatilho do revólver, apontado na direção dela, mas que o armamento não disparou.

Em seguida, o homem levou a companheira como refém até a própria residência, não permitindo com que ela saísse. No trajeto, a sogra ainda contou que ouviu um disparo ser efetuado.

Ao adentrarem no local, os militares conseguiram salvar a vítima, de 28 anos, que estava bastante assustada e afirmou que o companheiro havia fugido da casa pulando o muro ao fundo do lote.

Aos policiais, ela ainda confessou que o suspeito havia agredido-a com diversas coronhadas e momentos antes até mesmo a levou a um córrego nas proximidades, colocando-a de joelhos e, com o revólver encostado à cabeça, afirmou que iria executá-la ali mesmo.

As equipes então realizaram um cerco ao redor do bairro e, com o apoio de moradores, conseguiram localizar o homem, que estava apenas de cueca e com diversas escoriações pelo corpo, em decorrência da transposição das cercas, muros e telhados durante a fuga.

Questionado a respeito do paradeiro do revólver, ele afirmou que havia jogado a arma em um terreno baldio nas redondezas, sendo esta encontrada pelos agentes, ainda municiada.

Diante dos fatos, o homem foi encaminhado até a Central de Flagrantes e o caso seguirá sendo investigado pela Polícia Civil (PC).

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