Servidores e alunos de colégio estadual de Anápolis vivem momentos de terror

Algumas professoras imaginaram que poderia se tratar de um arrastão e se trancaram dentro da secretaria

Samuel Leão Samuel Leão -
Alunos e servidores se trancaram na escola, com medo da movimentação. (Foto: Reprodução)
Alunos e servidores se trancaram na escola, com medo da movimentação. (Foto: Reprodução)

Na noite desta quarta-feira (16), alunos e servidores de um colégio estadual em Anápolis, localizado na região Central, viveram momentos de terror ao se depararam com cerca de 8 jovens, alguns com objetos cortantes, tentando forçar a entrada na unidade e quebrando diversas vidraças. Eles perseguiam outro rapaz, que adentrou e se trancou na escola pouco antes deles chegarem.

Ao ver a situação, algumas professoras imaginaram que poderia se tratar de um arrastão ou algo semelhante, de modo que correram para se trancar dentro da secretaria. Entretanto, a porta de entrada principal havia sido trancada, impedindo os indivíduos de entrar. Toda essa cena transcorreu por volta das 21h.

Revoltados pela negativa em abrir a porta, alguns deles quebraram vidraças e até proferiam ameaças ao jovem escondido. Durante a confusão, uma professora ligou para a Polícia Militar (PM) e relatou o que ocorria.

Pouco depois, antes mesmo da chegada dos policiais, os participantes da ação deixaram a unidade. Na escola, servidores e alunos, assustados com a situação, continuaram trancados até que as autoridades chegassem.

Munidos dos vídeos do circuito interno, os militares saíram em busca dos suspeitos, localizando um deles no Terminal Urbano. Ao ser indagado sobre a participação na ação, ele reconheceu que estava entre os envolvidos, mas negou ter vandalizado a escola.

Ainda segundo ele, a ação teria sido motivada por um furto, praticado pelo rapaz que fugia do grupo. Ele teria subtraído a bolsa de uma idosa e, portanto, o grupo teria se juntado para perseguí-lo.

Posteriormente, a guarnição localizou também o suposto autor do furto, que fugia dos jovens, e constatou se tratar de uma pessoa em situação de rua. No entanto, ele relatou ter sido perseguido sem motivo, dizendo desconhecer a motivação do grupo para tal ação.

O caso foi registrado apenas como dano qualificado e deverá ser investigado pela Polícia Civil (PC).

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