Na Jaiara, homem é preso após agredir a mãe idosa e ameaçar PM’s alegando ser “amigo de juiz”
Idosa relatou já ter sofrido violência diversas vezes e até tentativas de abuso sexual

Um homem, de 43 anos, teve que ser contido pela polícia e acabou sendo preso, na manhã desta quinta-feira (24), após agredir e ameaçar de morte a própria mãe, uma idosa de 75 anos. O caso aconteceu na Vila Jaiara, em Anápolis, e ainda teve o agravante dele resistir aos militares e afirmar ser “amigo de um juiz da cidade”.
Por volta das 07h, a idosa acionou a Polícia Militar (PM), que os encontrou discutindo na porta da residência, situada na Avenida Marechal Gouveia. Ao perceber o que ocorria, a guarnição tentou abordar o homem.
Entretanto, ele resistiu às ordens e adentrou a casa. Os militares o acompanharam e efetuaram a captura na garagem, momento no qual ele também não quis permitir que a equipe o algemasse e começou a ameaçar a equipe.
Dentre as frases proferidas, ele chegou a dizer que “vocês vão me pagar, sou amigo de um juiz da cidade”, em uma tentativa de intimidar os policiais. Também afirmou que iria fazer os profissionais perderem a farda.
Leia também
- Jovem é assassinado pelo ex da namorada que não aceitava fim do relacionamento em Anápolis
- Tragédia em Goiás: policial penal e namorada morrem em acidente; ele seguia para ver o filho após plantão
- Goiás tem ganhadores na Lotofácil da Independência; confira de onde são os novos milionários do estado
- IFG abre mais de 1.300 vagas para cursos técnicos integrados ao ensino médio; veja lista completa por cidade
Não bastasse, ainda disse que “queria trombar com os policiais sem farda”, chegando ao ponto de ameaçar a própria mãe na presença da equipe. Ele disse que iria matá-la e colocá-la para fora de casa assim que saísse da delegacia.
Para completar, a xingou de “velha, muxiba e vagabunda”, de modo que a polícia teve que utilizar a força para prendê-lo. Em depoimento, a idosa relatou já ter sido agredida diversas vezes, além de ter sofrido até tentativas de abuso sexual em datas anteriores.
O caso foi registrado como lesão corporal dolosa, desobediência e desacato, e agora deverá ser investigado pela Polícia Civil (PC).