Justiça por João Victor: população e autoridades cobram que caso não fique impune
Criança de 10 anos morreu após levar choque de fio de internet energizado em Anápolis

A morte do pequeno João Victor Gontijo Oliveira, de 10 anos,que morreu após levar um choque nesta sexta-feira (19), em Anápolis, além de ser lamentada, está provocando uma mobilização pela investigação e punição dos eventuais culpados.
O empenho é indicado pela população e por autoridades. Na manhã deste sábado (20), um cartaz foi pregado bem no poste onde o fio que matou a criança estaria ligado. “Vá em paz, João Victor. O céu te espera em festa! Saudades eternas de todos do bairro”, dizia.
Ainda na sexta, dia da tragédia, o prefeito Márcio Corrêa (PL), além de prestar uma homenagem ao garotinho pelas redes sociais, postou mensagens no Instagram sugerindo que acompanhará as investigações.
“João Victor merece justiça. E ela será feita”, postou em uma primeira publicação”, emendando: “Essa perda é irreparável. Nosso dever é evitar que a história se repita”, considerou o prefeito em outra mensagem.

Prefeito Márcio Corrêa (PL) usou as redes sociais nesta sexta-feira (19). (Foto: Captura/Instagram)
A presidente da Câmara Municipal, Andreia Rezende (Avante), foi outra autoridade municipal a dar atenção à morte da criança. “Uma tragédia que nos comove e entristece toda a cidade”, considerou.
Na postagem também feita no Instagram, Andreia citou a necessidade de acompanhar o caso. “Os responsáveis precisam ser identificados e punidos. Vou lutar por isso”, publicou.

Presidente da Câmara, Andreia Rezende (Avente), se manifestou neste sábado (20). (Foto: Captura/Instagram)
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O corpo de João Victor Gontijo Oliveira foi sepultado neste sábado (20) em Anápolis sob forte emoção e familiares e amigos.
Logo depois da tragédia, equipes da Equatorial foram até à praça onde ocorreu o episódio, na Vila Jussara, para promover o desligamento do fio energizado que teria eletrocutado o menino de apenas 10 anos.
Ainda no local, uma equipe de peritos da Polícia Civil (PC), acompanhada do delegado do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), Cleiton Lobo, realizaram os primeiros levantamentos.
Foi indicado que o fio energizado que vitimou João Victor é de responsabilidade de uma empresa de internet. Agora, a corporação está trabalhando para saber de que forma o objeto recebeu carga a ponto de matar a criança.
Outra diligência que a investigação executará é trabalhar na identificação da empresa que seria dona do cabo e se ela teria descumprido alguma norma, informou o delegado Cleiton Lobo.
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