Aposentados com Alzheimer podem ter direito a acréscimo no valor do benefício

Muita gente se surpreende ao descobrir que, em alguns casos, é possível receber um acréscimo no valor da aposentadoria

Pedro Ribeiro Pedro Ribeiro -
Aposentados com Alzheimer podem ter direito a acréscimo no valor do benefício
(Foto: Divulgação/INSS)

Aposentados que convivem com Alzheimer muitas vezes enfrentam desafios que vão além da saúde.

A rotina muda, os cuidados aumentam e, pouco a pouco, a família percebe que os custos também crescem.

Por isso, entender os direitos garantidos pela Previdência é essencial.

Muita gente se surpreende ao descobrir que, em alguns casos, é possível receber um acréscimo no valor da aposentadoria.

E, à medida que você entende como funcionam essas regras, tudo fica mais claro e acessível.

Quem pode receber o acréscimo de 25%

O primeiro ponto importante é simples: o acréscimo de 25% só é concedido aos aposentados por invalidez.

Ou seja, não basta ter o diagnóstico de Alzheimer.

Apesar disso, quando a doença progride e passa a exigir cuidados constantes de outra pessoa, o acréscimo pode ser solicitado.

Essa majoração existe justamente para ajudar na adaptação da rotina, já que a doença compromete memória, autonomia e funções cognitivas de forma gradual.

Como funciona o benefício

O Alzheimer é uma condição degenerativa e, por causa disso, o paciente costuma precisar de auxílio diário.

Assim, o Direito Previdenciário oferece uma série de proteções para garantir dignidade e segurança.

Entre elas estão o acesso gratuito ao prontuário médico, o auxílio por incapacidade — seja temporária ou permanente — e até o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) para idosos em situação de baixa renda.

Além disso, quando o segurado depende de cuidadores, o acréscimo de 25% entra como uma possibilidade essencial para manter o tratamento.

A importância da avaliação individual

Apesar de existirem regras claras, cada pedido precisa ser analisado com cuidado.

Afinal, o INSS avalia não só o diagnóstico, mas também os laudos médicos, o histórico da doença e o grau de dependência do aposentado.

Por isso, quanto mais detalhada for a documentação, maior a chance de o processo avançar sem entraves.

E, como o Alzheimer evolui de forma diferente em cada pessoa, essa análise individual garante decisões mais justas.

Quando buscar orientação

Em muitos casos, as famílias só procuram informações quando a situação já está difícil.

No entanto, buscar orientação logo nos primeiros sinais de perda de autonomia ajuda bastante.

Além disso, especialistas em Direito Previdenciário podem esclarecer dúvidas e orientar sobre documentos essenciais.

Assim, o aposentado — ou seus familiares — ganha tempo e aumenta as chances de ter o direito reconhecido.

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Pedro Ribeiro

Pedro Ribeiro

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Colabora com o Portal 6 desde 2022, atuando principalmente nas editorias de Comportamento, Utilidade Pública e temas que dialogam diretamente com o cotidiano da população.

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