Bombeiros não descartam encontrar adolescente que desapareceu no Córrego das Antas com vida; buscas entram em fase decisiva

Operação conta com mergulhadores, equipes com cães, operadores de drone e buscas incessantes ao longo da margem do Córrego das Antas

Davi Galvão Davi Galvão -
Major Bazílio é quem coordena as buscas por Lorran. (Foto: Samuel Leão)
Major Bazílio é quem coordena as buscas por Lorran. (Foto: Samuel Leão)

Com a retomada na manhã desta segunda-feira (15) das buscas por Lorran Victor Sousa de Oliveira, que desapareceu nas águas do Córrego das Antas, em Anápolis, os bombeiros ainda não descartaram a possibilidade de encontrarem o adolescente vivo, mas tratam o caso com realismo.

Conforme apurado pelo Portal 6, a procura pelo adolescente ocorre agora na região do Lírios do Campo, alguns quilômetros adiante da divisa entre os bairros Santa Maria de Nazaré e São Carlos, onde a vítima foi vista pela última vez.

“A gente nunca descarta a possibilidade, mas se ele tivesse com vida provavelmente teria saído para pedir ajuda”, afirmou o major Bazílio, que coordena as buscas, durante entrevista à imprensa.

Assim, as equipes seguem focando as buscas no leito do rio, na expectativa de enfim encontrar Lorran.

O major ainda refletiu acerca das diferenças entre os trabalhos de busca do adolescente e da operação em 2022 que buscava localizar Thiago Borges Pinheiro, que também desapareceu após o carro no qual estava cair no córrego.

“A altura do rio a gente acredita que ontem estava mais baixo e o Thiago tinha se acidentado bem mais pra cima do rio, o Lorran foi bem mais para baixo”, continuou.

Ainda, ele salientou que após percorrerem mais de 2 km de rio, as equipes se aproximam de uma “área quente”, com maior probabilidade de encontrarem um eventual corpo.

Vale destacar que a operação conta com mergulhadores, equipes com cães e operadores de drone, que atuam ao longo do Córrego das Antas.

Em tempo 

As buscas primárias tiveram início ainda na noite de domingo (14), dia do desaparecimento, mas foram interrompidas devido à forte correnteza e à falta de visibilidade, que colocavam em risco a equipe de mergulhadores.

Conforme o relato de um amigo de 15 anos que acompanhava Loran, a tragédia ocorreu após uma tentativa de recuperar um celular que havia caído na água.

Os dois mergulharam diversas vezes sem sucesso e, ao tentarem atravessar o córrego de mãos dadas, segurando em pedras, Loran escorregou e foi arrastado pela força da correnteza.

*Colaborou Samuel Leão

 

 

 

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Davi Galvão

Davi Galvão

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Atua como repórter no Portal 6, com base em Anápolis, mas atento aos principais acontecimentos do cotidiano em todo o estado de Goiás. Produz reportagens que informam, orientam e traduzem os fatos que impactam diretamente a vida da população.

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