Nicodemos Júnior é condenado a mais de 35 anos de prisão e ainda terá de indenizar vítimas

Médico acusado de crimes sexuais contra pacientes também teve negado o direito de recorrer em liberdade

Denilson Boaventura Denilson Boaventura -
Nicodemos Júnior Estanislau Moraes
Médico Nicodemos, médico ginecologista. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) divulgou nesta quarta-feira (06) que o médico Nicodemos Júnior, acusado de crimes sexuais em Anápolis e outros municípios, foi condenado pelo juiz Marcos Boechat.

O titular da Comarca de Abadiânia determinou 35 anos e 11 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, pela prática de quatro crimes de estupro de vulnerável, envolvendo três mulheres que eram suas pacientes.

“O réu também foi condenado a pagar indenização por danos morais a duas das vítimas, no valor de R$ 20 mil para cada uma”, informou a assessoria de comunicação do TJGO.

Segundo o órgão, o ginecologista teve negado também o direito de recorrer em liberdade – razão pela qual segue em prisão preventiva. De acordo com o TJGO, ele ainda poderá recorrer da sentença.

A defesa de Nicodemos Júnior, até o momento, ainda não se pronunciou sobre a decisão do juiz Marcos Boechat. O espaço segue aberto caso os advogados que representam o médico queiram se pronunciar.

Denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO) remetida ao Judiciário concluiu que 39 mulheres foram vítimas de estupro e outras 03 de violação sexual mediante fraude. Caso condenado em todos os processos, a soma das penas que podem ser aplicadas ao ginecologista podem superar 300 anos.

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