Após suspensão pela Vigilância Sanitária, Castramóvel de Anápolis tem previsão de retomada

Veículo anda pelos bairros para ofertar serviço gratuito de castração dos animais domésticos

Caio Henrique Caio Henrique -
Castramóvel é um ônibus adaptado para realizar procedimentos de castração volta à ativa em Anápolis. (Foto: Divulgação/Prefeitura de Anápolis). Após suspensão pela Vigilância Sanitária, Castramóvel de Anápolis tem previsão de retomada
Castramóvel é um ônibus adaptado para realizar procedimentos de castração volta à ativa em Anápolis. (Foto: Divulgação/Prefeitura de Anápolis).

O Castramóvel, veículo adaptado para realizar procedimentos de castração em animais domésticos, já tem uma previsão para estar de volta às ruas de Anápolis.

Ele teve as atividades suspensas por ordem da Vigilância Sanitária ainda em fevereiro deste ano, e esteve fora de atuação desde então.

Em entrevista ao Portal 6, a responsável pelo Centro de Controle de Zoonoses do município, Vera Lúcia Lourenço, destacou que o automóvel deve retornar já no meio do próximo mês.

“Ainda estamos definindo detalhes acerca da data definitiva, os métodos de cadastro e as rotas para alguns bairros mais afastados, mas a volta já está confirmada para julho”, disse.

Vera ressaltou também que o serviço prestado pelo Castramóvel é extremamente necessário, especialmente no cenário atual de Anápolis, em que muitos animais podem ser encontrados nas ruas.

“É um trabalho gratuito, que atende o viés social e também de saúde. Além de garantir uma maior segurança para os bichinhos e até para os moradores, a castração ainda desempenha um papel fundamental no controle populacional, que é uma prioridade nossa”, afirmou.

Por fim, a coordenadora realizou um apelo aos moradores da cidade, para que se mobilizem e, sempre que possível, levem os animais de rua até o veículo.

“Mesmo que a pessoa não seja dona, ter um animal castrado nas ruas é uma situação mais agradável para todos que moram no local, além do próprio bichinho”, finalizou.

Em tempo

A paralisação do serviço em fevereiro ocorreu após uma fiscalização realizada pelo Conselho de Medicina Veterinária de Goiás (CRMVGO), na qual os agentes encontraram diversas irregularidades.

Medicamentos vencidos, materiais descartados de forma incorreta e uma pia imprópria para uso no ambiente cirúrgico foram alguns dos problemas diagnosticados na época.

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