População pede Justiça após estudante que participou de assassinato de adolescente em frente a escola ser solto
Ação aconteceu em frente à mercearia, ao lado do Colégio Estadual Leiny Lopes de Souza
Diversas pessoas, entre elas amigos e familiares de Nicollas Serafim, de 14 anos, morto a facadas na saída da escola em fevereiro deste ano, se reuniram no local da morte dele para protestar contra a determinação judicial que concedeu o direito de um dos envolvidos no crime de responder em liberdade. A ação aconteceu na tarde desta quarta-feira (12), em Anápolis.
Com cartazes clamando por Justiça, a mobilização aconteceu em frente à mercearia, ao lado do Colégio Estadual Leiny Lopes de Souza, ponto exato onde o garoto deu seu último suspiro após ser atacado por uma mãe e pelos dois filhos dela. A mulher e o filho mais velho seguem presos, já o mais novo responde em liberdade.
Após ocorrer a divulgação que a apreensão do envolvido estaria suspensa, um sentimento de revolta tomou conta da população local do bairro Calixtópolis.
“Ah, ele não tem idade para ficar ‘preso’, em três meses já saiu. Mas tem idade para matar né, tem idade para cometer esse crime”, comentou ainda a madrasta da vítima.
A mobilização recebeu a companhia da Polícia Militar (PM), que garantiu a segurança e acompanhou todo o movimento. Fotos da vítima, cartazes com corações partidos e pedidos de justiça foram expostas, por um contingente que incluiu também crianças e adolescentes.
Relembre
O caso ocorreu após um desentendimento durante uma live entre os estudantes e acabou tomando outra proporção quando a mãe e o irmão mais velho de um deles resolveram tomar partido.
Em meio à briga, no horário de almoço do dia 20 de fevereiro de 2024, a mulher surgiu portando um martelo, e o jovem filho dela, de 20 anos, uma faca. Resolveram então interferir na briga e desferiram golpes nos garotos.
Na ocasião, Nicollas Serafim, de 14 anos, levou uma facada fatal no peito e morreu no local. Outro jovem também foi atingido na barriga, mas foi levado ao Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana) e se recuperou. As cenas foram gravadas por câmeras de segurança, e o caso repercutiu em rede nacional.