Conheça a carne de segunda pouco conhecida, mas mais saborosa que muitas de primeira

Corte se destaca pela versatilidade e pela capacidade de absorver temperos, resultando em pratos com sabor profundo e complexidade

Isabella Valverde Isabella Valverde -
carne
(Foto: Reprodução)

O peito bovino, frequentemente subestimado por ser classificado como carne de segunda, tem ganhado espaço entre os entusiastas da gastronomia, graças ao seu sabor marcante e textura suculenta, que muitas vezes rivalizam com cortes de primeira.

Extraído da região torácica do boi, esse corte apresenta uma alta concentração de colágeno, responsável por uma textura densa e firme, ideal para preparos de cozimento lento.

Enquanto cortes nobres como a picanha e o filé mignon costumam dominar a preferência dos consumidores, o peito bovino se destaca pela versatilidade e pela capacidade de absorver temperos, resultando em pratos com sabor profundo e complexidade.

Quando cozido em temperaturas baixas por longos períodos, o colágeno se dissolve, transformando-se em uma gelatina natural que confere à carne uma suculência única.

O preparo mais conhecido e valorizado do peito bovino é o “brisket”, um método de churrasco tradicional nos Estados Unidos, onde a carne é defumada lentamente até atingir uma textura macia e um sabor defumado intenso.

No Brasil, o peito bovino também é utilizado em ensopados, carne de panela e assados, sempre respeitando a necessidade de um cozimento prolongado para que a carne atinja seu potencial máximo.

Outro ponto que torna o peito bovino uma escolha atraente é seu custo. Por ser considerado um corte de segunda, ele tem um preço mais acessível, o que o torna uma opção interessante para quem busca uma carne de qualidade sem gastar muito.

Além disso, sua versatilidade permite a criação de uma grande variedade de pratos, desde refeições cotidianas até preparações mais elaboradas.

Combinando sabor, suculência e um excelente custo-benefício, o peito bovino é um corte que merece mais atenção nas cozinhas brasileiras.

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