Mais de 320 autoescolas são punidas após Detran Goiás constatar irregularidades; incluindo Goiânia e Anápolis
Instituições estão espalhadas pelo estado, incluindo em cidades como Anápolis e Goiânia


A identificação de irregularidades nos Centros de Formação de Condutores (CFCs) levaram mais de 300 autoescolas a serem suspensas pelo Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) em Anápolis, Goiânia e outras cidades goianas.
No total, as 328 instituições terão as atividades interrompidas durante o período de 30 dias – que já está contando desde a publicação da decisão no Diário Oficial do Estado, na última terça-feira (29).
As irregularidades identificadas foram muitas, desde exigências na quantidade mínima de veículos até condições nos quadros de sociedade das autoescolas.
“Elas descumpriram normas referentes a ministrar aulas, em relação a sócios-diretores, a diretores de ensino – que são obrigatórios segundo as normativas federais e estaduais que regem a formação do aluno – e algumas delas não tinham dois veículos e uma motocicleta”, explicou o presidente do Detran, Delegado Waldir, à CBN Goiânia.
Segundo o departamento, os problemas também incluíam falhas no controle de frequência dos alunos, inadequações em avaliações médicas, e credenciamentos vencidos há mais de 90 dias.
Caso se regularizem, as autoescolas identificadas poderão continuar as atividades após o período determinado.
Relembre irregularidades identificadas anteriormente
Essa não é a primeira suspensão realizada pelo Detran nos últimos meses. No final de fevereiro, o órgão suspendeu autorizações de cerca de 30 instrutores, que realizavam fraudes no sistema de validação das aulas práticas.
As irregularidades aconteciam em oito cidades, incluindo Anápolis e Goiânia. Dentre as inadequações, foi identificado que os profissionais ministravam aulas sem camisa ou fumando durante os percursos.
Além disso, também faziam as aulas da categoria A, para motocicletas, utilizando carros ou até mesmo dentro de casa.
Já na última semana de abril, o Detran derrubou um novo esquema de corrupção: desta vez, uma unidade da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) estaria realizando transferências de veículos de pessoas falecidas sem o devido inventário.
Indícios de favorecimento pessoal, financeiro e falsificação de documentos também foram identificados nesta investigação.
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