Homem é condenado a 17 anos de prisão por matar jornalista que se interessou sexualmente por ele
Réu tinha longa ficha criminal, incluindo o que foi classificado como uma chacina no Mato Grosso


Doze anos após o crime, o Tribunal do Júri de Mineiros, no Sul goiano, condenou a 17 anos de prisão o homem acusado de ter matado o jornalista Osni Mendes Araújo, enforcado, após a vítima demonstrar um interesse sexual não correspondido.
Gilberto Rodrigues dos Anjos responde por homicídio triplamente qualificado – por motivo fútil, emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. O crime data de dezembro de 2013.
Segundo a denúncia, ambos haviam saído juntos, durante a noite, no carro de Osni. Ao pararem em um local, o jornalista teria manifestado interesse em se relacionar com Gilberto.
O réu, entretanto, se revoltou com a proposta e agrediu a vítima com um soco no rosto, que acabou desmaiando o profissional. Em seguida, a vítima foi enforcada com a própria camiseta.
Depois disso, Gilberto ainda roubou o carro de Osni e fugiu do local, escondendo-se na chácara de um amigo.
Ele continuou usando o veículo, e, cinco dias depois do ocorrido, saiu para buscar cervejas em um bar. Foi encontrado, nesse momento, pela Polícia Militar (PM).
O homem chegou a ser preso à época, mas foi liberado pela Justiça após sete meses. Esse período deve ser descontado dos 17 anos, 3 meses e 29 dias de prisão fixados pelo juiz Matheus Nobre Giuliasse, em júri popular.
O prazo também deve diminuir o período que ele já cumpriu entre novembro de 2023 e o momento da sentença.
Longa ficha criminal
Da época do crime até o momento da condenação, Gilberto teve o nome envolvido em alguns outros casos policiais.
O último deles data da última semana de novembro de 2023, quando estava sendo investigado pelo que foi considerado uma chacina em Mato Grosso.
Na ocasião, uma mulher, de 46 anos, e as três filhas dela, com idades entre 10 e 19 anos, foram encontradas mortas dentro de casa, na cidade de Sorriso.
Segundo divulgado pelo G1 à época, as quatro vítimas estavam degoladas e com sinais de abuso sexual, sendo que três delas estavam nuas. Interrogado, Gilberto confessou o crime.
Estupro e tentativa de homicídio também já teriam sido registrados no nome dele. Também em 2023, o réu teria invadido uma casa e abusado de uma mulher que dormia.
Diante disso, a vítima teria levado uma facada no pescoço, mas conseguiu reagir. O delito ocorreu no município de Lucas do Rio Verde.
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