Mercado Municipal completa 71 anos servindo o que há de melhor em Anápolis

Com mais de uma centena de estabelecimentos, local recebe cerca de 1,5 mil visitantes todos os dias

Aglys Nadielle Aglys Nadielle -
Mercado Municipal completa 71 anos servindo o que há de melhor em Anápolis
Mercado Municipal Carlos de Pina (Foto: Bruno Velasco)

Fundado em 25 de dezembro de 1951, o Mercado Municipal Carlos de Pina foi tombado como patrimônio histórico em 1984 e, recentemente, teve sua fachada revitalizada com o consentimento do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural de Anápolis (COMPHICA).

Com 71 anos, o ambiente faz parte da história de muitos comerciantes que trabalharam no Mercado Municipal anapolino. No momento são 108 lojistas atuando no local, por onde passam aproximadamente 1,5 mil pessoas todos os dias.

Para a empreendedora Shirley Maria Soares de Oliveira, de 66 anos, o trabalho e a ligação com o lugar histórico começou lá atrás, em 1956, quando seus pais vieram do Rio Grande do Norte para Anápolis e começaram a vender utensílios no centro da cidade.

“Ajudei minha mãe, dona Elequicina, afinal são mais de 60 anos de trabalho duro. São oito pessoas da minha família que já se instalaram aqui no mercado. Hoje atuo na venda de roupas na mesma lojinha”, disse Shirley.

Marcos Lemos Piantino é um comerciante tradicional que há mais de 50 anos tem uma mercearia. O senhor de 65 anos também seguiu os passos do pai, que foi quem apresentou o comércio à família. Para ele cada pedacinho do local tem muita história a ser contada. “Estou aqui porque amo, é meu esteio”, afirma.

“Em 1967, ajudava meu pai a vender balinha e frutas. Dois anos depois, abrimos a mercearia e era um ramo forte, o famoso secos e molhados. Tinha seis aqui no mercado e muita gente vinha comprar. Não existia muitos supermercados na época”, disse o lojista.

Marcos relembrou o papel importante que o Mercado Municipal Carlos de Pina teve na construção de Brasília. “Foi o polo alimentício. Lembro de caminhões saírem daqui com implementos e alimentos para os trabalhadores. Tudo se tirava daqui”, destacou.

O espaço reúne diversos comércios, as áreas mais fortes são carnes, frios e laticínios (cerca de 40%); seguido pela alimentação como lanchonetes, pamonharias e restaurantes (30%); produtos naturais como cereais, grãos, doces e castanhas (15%); e diversos (15%).

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

PublicidadePublicidade