‘Perícia dará a resposta’, explica delegado Cleiton Lobo sobre morte de criança eletrocutada em Anápolis

GIH apura qual empresa era responsável pelo cabo que havia energizado o fio rompido

Natália Sezil Natália Sezil -
Delegado Cleiton Lobo deu detalhes sobre a morte de criança que sofreu choque elétrico em Anápolis. (Foto: Paulo Roberto Belém/Portal 6 e Reprodução)
Delegado Cleiton Lobo deu detalhes sobre a morte de criança que sofreu choque elétrico em Anápolis. (Foto: Paulo Roberto Belém/Portal 6 e Reprodução)

Titular do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis, o delegado Cleiton Lobo deu mais detalhes sobre a morte da criança, de apenas 10 anos, que sofreu choque elétrico em Anápolis.

A fatalidade aconteceu no final da tarde desta sexta-feira (19), próximo à Praça Aquiles de Pina, na Vila Jussara. O momento em que o menino pisa no fio elétrico foi flagrado por câmeras de segurança.

O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas a criança não resistiu. Agora, a apuração do ocorrido segue sob responsabilidade do GIH, que investiga quem seriam os responsáveis pela fiação solta.

O delegado explicou, em coletiva de imprensa, que os fios não deveriam estar energizados a ponto de causar um óbito, pois pertenceriam a uma operadora de telefonia.

“O que verificamos junto ao perito é que essa fiação de internet tem uma fibra óptica que não passa energia. Porém tem um guia, um cabo de aço que pode receber energia – mas uma quantidade muito pequena”.

Isso significa que outro cabo seria o responsável por energizar o fio rompido. Uma das coisas que a equipe apura, então, é a quem pertence essa fiação. Há duas possibilidades principais: o sistema de iluminação pública ou a Equatorial.

“Essa resposta quem vai nos dar é a equipe de perícia, que vai tentar identificar toda a situação. Posteriormente, com essas informações, nós vamos identificar os responsáveis”, detalhou Lobo.

Outro aspecto que o GIH tenta apurar é se a criança estava descalça, ou se vestia algum calçado que pudesse ter minimizado o choque.

Para somar aos esforços da equipe de Anápolis, profissionais da Engenharia do Instituto Criminalístico de Goiânia devem complementar o trabalho que já foi obtido.

Equatorial disse não ser a responsável

Em nota, a Equatorial Goiás lamentou o acidente e informou que o fio envolvido estava energizado porque havia entrado em contato com a luminária do poste de iluminação pública.

Também informou ter retirado o cabo em questão de forma preventiva, “até que o município conclua a avaliação da luminária”.

Confira a nota na íntegra:

A Equatorial Goiás lamenta profundamente o acidente ocorrido na tarde desta sexta-feira (19), em Anápolis, e se solidariza com a família neste momento.

A companhia informa que, assim que foi acionada pelo Corpo de Bombeiros, enviou imediatamente equipes técnicas ao local. Após análise, foi constatado que o fio envolvido no acidente era de telefonia e estava energizado em razão de contato com a luminária do poste de iluminação pública.

Para garantir a segurança da população, até que o município conclua a avaliação da luminária, a Equatorial atuou de forma preventiva, retirando o fio energizado.

A distribuidora reforça que permanece à disposição para colaborar integralmente com as autoridades nas investigações e fornecer todas as informações necessárias.

Assessoria de Imprensa da Equatorial Goiás

 

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Natália Sezil

Natália Sezil

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Goiás, é estagiária do Portal 6 e atua na cobertura do cotidiano. Apaixonada por boas histórias, gosta de ouvir as pessoas, entender contextos e transformar relatos em narrativas que informam e conectam o público.

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