Retrospectiva 2025: os crimes mais brutais que chocaram a Grande Goiânia
Portal 6 reuniu alguns casos que chocaram população e mexeram com rotina da cidade

De organizações criminosas suspeitas até homicídios brutais, o ano de 2025 foi marcado por episódios que movimentaram equipes de investigação e impactaram moradores da Grande Goiânia.
Pensando nisso, o Portal 6 reuniu alguns dos casos que chocaram a população, mexeram com a rotina da cidade e colocaram a capital novamente no centro das discussões sobre violência urbana.
1. Advogado encontrado morto

O advogado Pedro Henrique Lopes Silva desapareceu em 15 de novembro. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Um dos crimes ainda frescos na memória dos goianos e que repercutiu nas redes sociais foi o assassinato do advogado Pedro Henrique Lopes Silva.
O homem desapareceu no dia 15 de novembro, após sair da casa onde morava, no Setor Cidade Jardim, em Goiânia, para encontrar um cliente no bairro Nova Brasília, em Aparecida de Goiânia.
O corpo foi encontrado no dia 19, em uma área de mata no interior de Goiás. A confirmação da identidade só foi possível por meio da arcada dentária.
Um homem foi preso em Mara Rosa, suspeito do assassinato, e confessou o crime afirmando ter desferido uma facada na vítima durante uma discussão. O caso segue sendo investigado.
2. Bebê encontrada morta com queimaduras de cigarro
Outro caso brutal ocorrido neste ano envolveu a morte de uma bebê de apenas 1 ano e 6 meses, encontrada sem vida dentro de uma residência, no dia 21 de outubro, em Goiânia.
A criança vivia com a mãe, de 21 anos, e o padrasto, de 25. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Álvares Lins, a vítima apresentava marcas de agressões, como lesões pelo corpo, olho roxo e sangue ao redor da boca, além de queimaduras de cigarro.
Ela foi encontrada pela tia. Questionados, o casal alegou que a menina havia passado mal durante a noite e que chegaram a levá-la a uma unidade de saúde. No entanto, a versão foi contestada pelo hospital.
Ao serem confrontados novamente, a mãe e o padrasto passaram a acusar um ao outro de terem agredido a criança.
3. Agressão de padrasto contra enteada
O caso veio à tona após a vítima chegar na escola reclamando de dores aos professores. Ao levantar a blusa da menina, a equipe escolar encontrou diversos hematomas nas costas e até algumas feridas com sangramentos.
Após relatar que as agressões foram cometidas pelo padrasto, a Polícia Militar (PM) e o Conselho Tutelar foram acionados na escola e, posteriormente, foram até a casa onde a mãe e o suspeito, juntamente com outra criança, moram.
Questionado, ele confirmou ter agredido a enteada, após encontrá-la “se esfregando” e praticando “atos obscenos” com a irmã de 3 anos.
4. Tribunal do crime
Em maio de 2025, oito pessoas foram presas suspeitas de integrar o “tribunal do crime” do Comando Vermelho (CV) e de decapitar uma jovem em Goiânia.
A Polícia Civil (PC) cumpriu mandados de prisão e de busca em inquéritos que apuram o assassinato de dois jovens a mando da facção, entre fevereiro e março deste ano.
Uma das vítimas, João Felipe Silvério da Silva, de 27 anos, foi morto em fevereiro com diversos disparos de arma de fogo.
Já a segunda vítima, Ana Carolina Rudgeri, de 22 anos, foi decapitada e teve o corpo parcialmente carbonizado no mês seguinte. A morte teria sido determinada pela liderança do CV, enquanto o primeiro caso teria sido motivado por desavenças antigas entre membros da facção e a vítima.
5. Cantor morto em Goiânia
No dia 26 de julho, o cantor Bruno Duarte foi assassinado no Bosque dos Buritis, no Setor Oeste, em Goiânia. De acordo com a Polícia Militar (PM) de Catalão, o crime teria ocorrido porque o artista estava em um relacionamento com a ex-companheira do suspeito.
O autor, preso pela Polícia Civil (PC) no dia 28 de julho, atuava como psicólogo e morava em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.
O corpo da vítima foi encontrado pela Guarda Civil Metropolitana, próximo ao Monumento da Paz, com sinais de facadas.
6. Servidora de Aparecida de Goiânia é presa após pedir Pix
Uma servidora de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no setor Colina Azul, em Aparecida de Goiânia, foi presa, em outubro deste ano, em flagrante após solicitar pagamento via Pix para liberar um exame que deveria ser ofertado gratuitamente pelo sistema público.
O caso veio à tona após uma paciente comparecer à unidade de saúde para a realização de um exame, mas foi informada pela suposta autora, identificada como Andressa Gonzaga Moreira, sobre a falta de vagas, com a promessa de tentar um encaixe posteriormente.
Cerca de 24 horas depois, a servidora iniciou uma conversa via WhatsApp com a paciente, afirmando ter conseguido viabilizar o exame, mas exigiu que a paciente efetuasse um depósito via Pix.
Diante da situação, a vítima denunciou o caso à Polícia Militar (PM), que compareceu ao local. Durante a abordagem, a própria servidora admitiu ter solicitado o pagamento à paciente e foi presa.
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