Adolescente envolvido na morte de aluno esfaqueado na saída de colégio em Anápolis responderá em liberdade

Desentendimento entre menores teria se iniciado durante uma live, supostamente por causa de uma namorada

Samuel Leão Samuel Leão -
IML foi acionado para realizar a remoção do corpo de Nicollas Lima Serafim, após briga em porta de colégio em Anápolis. (Foto: Samuel Leão/Portal 6)

Envolvido no caso que chocou Anápolis no dia 20 de fevereiro de 2024, quando um adolescente foi morto a facadas na porta do Colégio Estadual Leiny Lopes de Souza, um adolescente, que é da família dos investigados no caso, responderá pelo processo em liberdade.

Ação ocorre após recurso da Defensoria Pública, enviado ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), reverter a apreensão do menor. O caso é acompanhado pelo juiz Carlos José Limongi Sterse, titular do Juizado da Infância e Juventude da comarca de Anápolis.

Essa liberação estaria ocorrendo enquanto a Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) investiga as provas, buscando compreender a participação do adolescente no “ato infracional”.

“É difícil dizer agora, depende do envolvimento no ato infracional. É muito prematuro dizer agora, antes de todas as provas e das audiências de instrução e julgamento”, explicou o magistrado, acerca do que será feito em seguida.

Portanto, é possível que ocorra uma reinternação, a depender dos resultados das investigações.

Em tempo

No dia 20 de fevereiro de 2024, Nicollas Lima Serafim, de 14 anos, foi assassinado a golpes de faca após a aula no Colégio Leiny Lopes de Souza, no bairro Calixtópolis, região Sudoeste de Anápolis.

Câmeras de segurança registraram o início de uma briga generalizada, que, segundo a Polícia Civil (PC), foi “marcada” na porta da unidade.

Tudo teria começado quanto ele teria tido um desentendimento, durante uma live com outro adolescente, supostamente por causa de uma namorada.

No dia seguinte, uma briga se formou na saída da aula, e então mãe e irmão do menor apreendido foram até o local, armados de faca e martelo, e agrediram os outros alunos.

A mulher e o irmão mais velho confessaram o crime, alegando que agiram por medo de ameaças que o mais novo teria recebido. Maria Renata das Merces Rodrigues, de 43 anos, e Kaio Rodrigues Matos, de 20 anos, foram indiciados ainda em fevereiro e permanecem presos.

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