Prefeitura de Anápolis cobra empresa que não repassou salários a estagiários

Empresa responsável pelas bolsas de estágio estava com as contas bloqueadas judicialmente, o que impediu os pagamentos

Natália Sezil Natália Sezil -
Sede da Prefeitura de Anápolis. (Foto: Divulgação)
Sede da Prefeitura de Anápolis. (Foto: Divulgação)

Com as contas bloqueadas, a Recrutamento Brasil deixou quase 50 estagiários sem receber mesmo com os repasses da Secretaria Municipal de Assistência e Políticas Sociais em dia.

A informação foi divulgada pelo vereador Jean Carlos (PL), líder do prefeito Márcio Corrêa (PL) na Câmara, nesta quarta-feira (13); e confirmada pela secretária de Assistência Social, Jordana de Faria.

Ao Portal 6, a titular da pasta explicou que a falta de remuneração começou em junho e continuou em julho, mas não deve se prolongar até agosto. Isso porque a Prefeitura já cobrou a empresa e está tomando as medidas cabíveis.

Jordana detalhou que a Recrutamento Brasil já havia começado a pagar as bolsas aos estagiários quando foi determinado o bloqueio judicial, que travou qualquer outra transação.

Por isso, foram afetados 46 estudantes. A Administração Municipal teve ciência da ausência dos pagamentos em julho, quando notificou a empresa e, só então, recebeu a informação de que as contas estavam restritas.

Por conta disso, os repasses – que haviam ocorrido no mês anterior – sequer chegaram a acontecer novamente. Jordana detalhou que a medida possibilita que o pagamento possa ser realizado de outra forma.

“O pagamento das bolsas será feito ou diretamente aos estagiários, ou via consignação em pagamento. Depende do que a Procuradoria definir”, afirmou.

Quanto à Recrutamento Brasil, ela tem 15 dias para apresentar uma defesa – diante da qual a Prefeitura pode optar pela rescisão com a empresa. Esse também é o resultado caso a data não seja cumprida.

Apesar disso, a secretária tranquilizou os afetados: ela afirmou que os pagamentos atrasados serão realizados independentemente desse prazo; e que, mesmo se a empresa mudar, os contratos serão preservados.

“Estamos correndo contra o tempo para que a situação seja regularizada, já que os estagiários não podem ficar sem as bolsas, que significam o sustento, e também o vale-transporte, sem o qual muitas vezes não conseguem trabalhar”, concluiu.

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Natália Sezil

Natália Sezil

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Goiás, é estagiária do Portal 6 e atua na cobertura do cotidiano. Apaixonada por boas histórias, gosta de ouvir as pessoas, entender contextos e transformar relatos em narrativas que informam e conectam o público.

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