Expansão da área azul em Anápolis deve incluir Centro, Jundiaí, Jaiara e Recanto do Sol
CMTT estuda a implantação de novo regime a partir de 2026

Os pontos de área azul, situados no Centro de Anápolis, deverão ser expandidos a ponto de abarcar toda a região e também devem ter um novo regime de cobrança a partir de 2026. A medida ainda pode abranger parte do Jundiaí e da Vila Jaiara, com possibilidade de ampliação posterior também para o Recanto do Sol.
Ao Portal 6, o presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Transportes (CMTT), Igor Lino, confirmou essas informações e revelou que o projeto ainda está em fase de estudos.
“Isso está desenhado para o estudo da área azul digital. A ideia é publicar o edital até o final do ano, para já entrar no ano que vem já implantando, mas ainda temos toda a burocracia da Lei de Licitações”, explicou.
Ele ainda contou que deverá haver uma tolerância do uso da vaga, pensando no embarque e desembarque, que deve ficar entre 10 e 15 minutos. O estudo está sendo feito, inicialmente, priorizando o Centro, mas também foca em outras centralidades que Anápolis desenvolveu, ou seja, polos comerciais em ascensão.
“Por exemplo o Jundiaí, que tem um comércio muito forte, e a Jaiara. O Recanto do Sol está desenvolvendo também um comércio muito forte também, depois se necessário pode ter algum estudo do tipo”, contou.
Os valores a serem cobrados ainda não foram divulgados, visto que ainda é necessário a realização de toda a fundamentação da ação, com Leis, decretos e estudos técnicos. Além disso, deverá ocorrer uma atualização na Lei de Trânsito de Anápolis, que seria datada ainda de 2001/2002.
“Se encontrarmos 3 mil vagas de área azul no Centro, 2% serão para PCDs e 5% para idosos, que são critérios mínimos prescritos por Lei que temos que seguir. A análise técnica é tão mais profunda que vai ver até o tipo do comércio que há na região, como, por exemplo, em regiões de clínicas, onde há uma presença maior de idosos e PCDs, aumentamos a concentração dessas vagas, por exemplo”, complementou.
Vagas de carga e descarga também deverão ser distribuídas, tendo como base a distribuição e demanda das empresas e comércios. Igor ainda explicou que, geralmente, a cobrança é feita por hora, mas ainda será definida a fração mínima da cobrança, podendo seguir o exemplo de cidades que medem a cada 30 ou 15 minutos.
Isso tudo surgirá a partir de uma análise econômica e financeira, com pesquisas de mercado pelo país. Por fim, diversos meios de cobrança devem ser estabelecidos, buscando facilitar o acesso para o usuário e também ter em mente a vinda de pessoas de fora. Além de monitores volantes, estão previstos aplicativos, site e QR Code nas placas.
Diversas cidades, como Caldas Novas, já realizam essa cobrança nas regiões centrais, de modo que o modelo tem sido difundido pelo país como uma forma de evitar a ocupação ineficiente de vagas que poderiam movimentar o comércio local.

Área azul no Centro de Caldas Novas. (Foto: Samuel Leão)
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