Caças Gripen da Base Aérea de Anápolis fazem testes decisivos em São Paulo para a defesa do Brasil
Movimento essencial para que as aeronaves passem um longo tempo no ar é o principal teste realizado

Ao menos três caças Gripen da Base Aérea de Anápolis (FAB) foram deslocados para o Aeroporto de Gavião Peixoto, em São Paulo, para passarem por voos de certificação.
Os modelos F-39E Gripen pertencem ao 1º Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), conhecido como Esquadrão Jaguar.
Embora estejam em operação desde o final de 2022, as aeronaves ainda não atingiram a Capacidade Operacional Total (FOC), motivo pelo qual buscam o aperfeiçoamento.
Um dos tópicos que faltam para alcançar essa marca é a habilidade de reabastecer durante o voo.
Em um país extenso como o Brasil, com mais de 8 milhões km² de territórios, a possibilidade faz com que os caças consigam desempenhar distâncias muito mais longas.
A campanha de certificação de Reabastecimento em Voo (REVO) teve início na última segunda-feira (20).
O espaço aéreo no interior de São Paulo fica fechado para “operações de aeronaves militares” até o dia 22 de novembro, segundo a Revista Força Aérea.
O KC-390 Millennium também participa dos voos, assim como o F-39E FAB 4100, usado como plataforma de testes pela Embraer/Saab.
Como funciona o reabastecimento em voo?
A Saab, parceira estratégica do Brasil que produz o Gripen junto à Embraer, explica como funciona o REVO.
Em primeiro lugar, são necessárias duas aeronaves militares para a execução da manobra. Quem coordena a ação é um dos pilotos da aeronave abastecedora.
Os dois caças se aproximam e, no momento do REVO, a abastecedora solta uma sonda com uma cesta na ponta para conectar-se à haste que recebe o combustível.
Quando as duas partes são conectadas, os mecanismos se prendem por pressão. No Brasil, a manobra envolve o par Gripen e Embraer KC-390 Millennium, segundo a Saab.
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