Jovem de Anápolis que teve a mão decepada pelo ex se emociona ao testar novas próteses
Railma Lisboa compartilhou que irá voltar com a campanha para adquirir o item, que pode melhorar a qualidade de vida dela

Internautas e moradores de Anápolis se emocionaram diante de um registro compartilhado nesta sexta-feira (22) por Railma Lisboa da Silva, jovem que teve a mão decepada pelo ex-companheiro em outubro de 2024.
Pelas redes sociais, a anapolina mostrou o momento em que visita uma clínica de próteses em Goiânia, onde testa alguns modelos.
Ela relatou que irá voltar com a campanha para custear a prótese. Também explicou que retornou à fisioterapia e passou por uma avaliação na clínica.
A anapolina descreveu a experiência como “algo de outro mundo”. “Fiquei muito contente, é simplesmente muito significativo”, disse.
O primeiro dos modelos é articulado, e tudo é controlado por eletrodos conectados ao braço de Railma. Ela faz diversos movimentos enquanto o médico que a acompanha explica cada um.
A jovem sorri assim que fecha os dedos da prótese pela primeira vez. O gesto não passa despercebido pelos seguidores, que logo comentaram: “o brilho nos olhos dela é surreal”.
A expressão se mantém por todo o vídeo. Railma abre e fecha os dedos repetidas vezes, enquanto o profissional a orienta, revelando que há 14 padrões que ela pode usar. Questionada se quer continuar “mais um pouquinho”, a anapolina logo concorda.
Na sequência, ela testa um segundo modelo. Esse é menos “robótico” que o anterior, coberto pelo que simula pele, mas os comandos são os mesmos.
Relembre
A jovem estava na garupa de uma motocicleta, indo para a faculdade, quando foi surpreendida pelo ex-companheiro, que passou pelo local e a atacou com um facão.
Ela foi socorrida por populares e levada em estado gravíssimo para o Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana), onde ficou internada por uma semana na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Na época, Railma havia denunciado o suspeito por abuso psicológico e físico. Ela pensava em mudar de cidade e até conseguiu uma medida protetiva contra ele, um dia antes do crime.
Ela relatou ao Portal 6, seis meses depois, que precisou reinventar o modo de viver e voltou ao curso de graduação, mas que os medos continuavam.
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