Preso suspeito de armar emboscada em Goiânia e executar contador na frente de advogada
Investigações apontaram que vítima fazia parte da mesma organização criminosa do suposto autor


A Polícia Civil (PC) prendeu nesta segunda-feira (23), o jovem Gabriel Gomes Mesquita, de 24 anos, principal suspeito de armar uma emboscada e executar o contador Carlos André Guedes da Silva.
O caso ocorreu em 26 de janeiro deste ano, quando a vítima foi surpreendida no meio da rua pelo suposto autor, que o baleou no Residencial Moinho dos Ventos, região Sudoeste da capital.
No dia, Carlos André estava acompanhado da própria advogada, que se escondeu do jovem em uma região de mata e acionou a Polícia Militar (PM).

Carlos André Guedes da Silva foi vítima de emboscada do suspeito. (Foto: Divulgação/PC)
À época, câmeras de segurança chegaram a registrar o crime, mas Gabriel não foi localizado, tampouco identificado, levando a PC a iniciar uma linha de investigação para apurar a ocorrência.
Durante o inquérito, realizado pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), foi descoberto que tanto a vítima, quanto o suspeito, participavam de uma mesma organização criminosa.
O grupo era especializado em tráfico de drogas em Goiânia, realizando entregas estruturadas dos entorpecentes na modalidade delivery. Contudo, Carlos André acumulou dívidas com a organização, e o jovem teria organizado uma emboscada para matá-lo.
Prisão do suspeito
Quatro meses e 28 dias depois, a PC conseguiu localizar Gabriel Gomes Mesquita no mesmo bairro onde ocorreu o crime, deflagrando um mandado de prisão preventiva contra ele nesta segunda-feira (23).
Durante as diligências, os policiais ainda encontraram 2,6 kg de cocaína e 1 kg de maconha, avaliadas em cerca de R$ 160 mil, sob posse do suspeito, todas apreendidas.

PC encontrou drogas na casa do suspeito. (Foto: Divulgação/PC)
Agora, as autoridades devem dar continuidade na investigação, a fim de apurar mais informações sobre a execução do contador, assim como possíveis novos envolvidos.
A divulgação da imagem e identificação dos presos foi precedida de despacho, nos termos da Lei nº. 13.869/2019, portaria n.º 547/2021, fundamentado na possibilidade de surgirem novas testemunhas que possam ajudar a esclarecer o crime em questão, bem como apurar outros possíveis delitos cometidos pelo preso.
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