Nova parceira da Caoa já definiu 3 modelos que serão produzidos na fábrica de Anápolis

União será acompanhada da expansão da fábrica, que planeja aumentar a produção anual para 160 mil carros

Natália Sezil Natália Sezil -
Changan Uni-T tem câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas. (Foto: Divulgação)
Changan Uni-T tem câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas. (Foto: Divulgação)

Visando ocupar o espaço que antes pertencia à Hyundai, a nova marca sino-brasileira formada entre a Caoa e uma das gigantes da China, a Changan, já parece ter planos bem definidos para a fábrica de Anápolis.

Isso porque a escolha de que os três primeiros modelos da montadora serão produzidos localmente, e não importados, muda o cronograma previsto e já deixa claro ao consumidor o que esperar do início das vendas.

As informações são do Autoesporte, que divulgou que a fábrica localizada no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) terá papel decisivo nessa produção.

Os modelos escolhidos pela Caoa Changan são três SUVs. Dois deles têm motor a combustão, com porte médio: o Uni-T e o CS75. O terceiro, com porte grande, é elétrico: o Avatr 11.

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O Uni-T deve ser o líder de vendas, com câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas. Com pegada esportiva, ele pode ser comparado ao Toyota Corolla Cross e ao Caoa Chery Tiggo 8.

O CS75 já é similar ao Jeep Commander, reunindo 4,77 m de comprimento e visual com linhas modernas. Há opções de motores 1.5 e 2.0.

Por fim, o Avatr 11 – que já havia sido antecipado – será um elétrico de luxo. Na China, há cinco versões do modelo, entre elétricas e híbrida. A expectativa é de que seja comercializado na faixa dos R$ 600 mil.

Avatr 11 é o primeiro modelo da Avatr a chegar ao Brasil. (Foto: Divulgação)

Avatr 11 é o primeiro modelo da Avatr a chegar ao Brasil. (Foto: Divulgação)

Antes, a previsão era de que a chinesa começasse as operações ainda em 2025. Isso mudou: o novo cronograma faz com que o início seja em 2026.

Fábrica irá expandir

Ainda de acordo com o site especializado, o aporte da fábrica da Caoa em Anápolis também passará por modificações. O local já está sendo preparado para abrigar a Changan, que deve ocupar a linha que era usada pela Hyundai.

Quando a expansão for concluída, espera-se que a capacidade de produção dobre – de 80 mil carros por ano, atualmente, para 160 mil.

Fábrica da Caoa em Anápolis, já sem as logos da Hyundai e da Chery. (Foto: Divulgação)

Fábrica da Caoa em Anápolis, já sem as logos da Hyundai e da Chery. (Foto: Divulgação)

O número se aproxima da quantidade total de veículos que já foram produzidos pela marca Caoa Chery (também união sino-brasileira), que chegou a 200 mil exemplares no início de agosto.

Mesmo assim, a Caoa continua reiterando, em nota, o posicionamento oficial de que “não antecipa estratégias, futuros lançamentos e negociações em andamento”.

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Natália Sezil

Natália Sezil

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Goiás, é estagiária do Portal 6 e atua na cobertura do cotidiano. Apaixonada por boas histórias, gosta de ouvir as pessoas, entender contextos e transformar relatos em narrativas que informam e conectam o público.

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