Goiano caminha mais de 300 km após ônibus proibir que cachorro embarcasse com ele
Homem empurrava o animal em um carrinho quando foi avistado por um motorista, que se comoveu e parou para ajudar

Um homem e seu cachorro surpreenderam diversos motoristas ao serem vistos percorrendo a pé um trajeto que ultrapassa 300 km. A motivação do morador para caminhar a longa distância era simples: não deixar o animal para trás.
A cena foi registrada na estrada entre Quirinópolis e Goiânia, mas o percurso começava um pouco antes: em Gouvelândia. Ao todo, a distância chega a 323 km entre o ponto de partida e o de chegada.
Um motorista ia rumo a Santa Helena quando se deparou com a situação. Willian Soares contou pelas redes sociais que, inicialmente, percebeu o pedestre, mas não conseguiu parar.
Ao retornar para Quirinópolis, eles se encontraram novamente. O condutor, então, parou e ofereceu água. Foi quando o homem teria explicado o motivo de estar percorrendo um trajeto tão longo a pé.
Segundo o relato, o tutor contou que planejava embarcar em um ônibus com o cachorro, mas havia sido impedido pela companhia de transporte.
Diante disso, decidiu improvisar um carrinho com mantimentos e alguns pertences para seguirem viagem juntos. Isso porque deixar o animal para trás não era uma opção.
O caso aconteceu no último domingo (10), mas continuou comovendo os goianos à medida que a história se espalhou entre os moradores.
Além de sensibilizar muitos, o relato também levantou o alerta para quem, assim como o homem avistado, quer levar os bichinhos na hora de viajar.
São necessários alguns cuidados
Embora o transporte de animais seja permitido, há algumas exigências para que isso aconteça de forma segura – tanto para o pet quanto para os passageiros.
O requisito mais comuns nesses casos é o atestado sanitário, emitido até 15 dias antes da viagem. Também é preciso ter a carteira de vacinação atualizada, com a vacina antirrábica tendo sido aplicada há pelo menos 30 dias.
Além disso, há um peso máximo para que o transporte aconteça e é exigido que o animal esteja em um recipiente adequado. No caso de aves domésticas, espécies silvestres ou exóticas, também é pedido autorização do Ibama.
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