Casal de Brasília conta por que Anápolis é a melhor cidade de Goiás para se viver

Em entrevista ao Portal 6, eles detalharam quais são as principais diferenças que encontraram e por que esse é o lugar escolhido para construir uma família

Natália Sezil Natália Sezil -
Glauber Erick e Renata Spíndola são de Brasília, mas se mudaram para Anápolis em março de 2024. (Foto: Acervo pessoal)
Glauber Erick e Renata Spíndola são de Brasília, mas se mudaram para Anápolis em março de 2024. (Foto: Acervo pessoal)

Um polo industrial, uma vida noturna que oscila entre uma cidade grande e um município do interior, e a marca de pouco mais de 415 mil habitantes – que seguem crescendo a cada ano. Essas características, misturadas a tantas outras, podem ajudar a desenhar o cenário que torna Anápolis atrativa a diversos migrantes.

Seja de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro ou do Pará, brasileiros têm vindo para ficar. A “Manchester goiana” mostra, cada vez mais, um rol de motivos que a tornam a melhor cidade de Goiás para se viver.

Goiás que, inclusive, também se destaca nas estatísticas. Segundo o Censo Demográfico 2022, o estado é o segundo que mais recebe migrantes no Brasil. São 2 milhões de pessoas que nasceram em outros locais, mas decidiram construir uma vida por aqui (o equivalente a 28% da população total).

Glauber Erick e Renata Spíndola são apenas um dos casais que decidiram vir, e vir para ficar. Naturais de Brasília, eles moram em Anápolis desde março de 2024 – tempo que parece ter sido suficiente para ter uma boa imagem da cidade.

Em poucas palavras, Glauber, que é profissional da comunicação, define o município como “seguro, acolhedor e com qualidade de vida”. Ele foi categórico ao Portal 6: “dentro de Goiás, não há nenhuma possibilidade que seja melhor que Anápolis“.

Entre tantas diferenças e até algumas semelhanças, a cidade se destaca, na visão do brasiliense, com vantagens e desvantagens. Dois pontos são ainda mais cruciais: o trânsito e a conexão interpessoal.

Em Brasília, eu levava em média de 40 minutos a uma hora para poder me deslocar da minha casa para o trabalho. Aqui, eu consigo fazer isso em 10 minutos. O lugar mais longe da minha casa é 20, 25 minutos”, relata.

Com isso, o tempo “livre” automaticamente aumentou, assim como a quantidade de pessoas comunicativas. “Nos recebem com mais empatia”, diz.

Cidade pouco movimentada

O que Glauber entende é que Anápolis tem um jeito mais “caseiro” de ser. Moradores tendem a sair menos, mantendo a tradição do almoço caseiro de domingo.

Com isso, os estabelecimentos comumente encontrados são outros. “Vemos muita diferença, principalmente em questão de restaurantes e lugares para se divertir. Brasília tem mais coisas desse tipo“, relata.

Mudança foi natural

Embora uma mudança possa ser difícil, especialmente quando se trata de municípios diferentes, o profissional explica que a escolha de viver em Anápolis surgiu de maneira orgânica.

O estopim foi uma oportunidade de emprego. Com experiência na área de assessoria política, Glauber encontrou na “cidade de Ana” um mercado “com grande possibilidade de vagas”.

Já ter amigos na cidade e frequentar uma igreja também ajudaram a decidir. “A gente se identificou muito com algumas questões daqui, por isso decidimos nos mudar. E calhou de ter essa proposta de emprego, que foi muito bem-vinda”.

O brasiliense conta que Renata está grávida de seis meses. Agora, o plano é construir família em Anápolis. “Vamos continuar aqui e desenvolver a educação do nosso filho”.

A proximidade com a cidade natal com certeza ajuda: com a família a 150 km de distância, a rede de apoio fica mais fácil. Além disso, torna possível a busca por lazer – tanto em Brasília quanto na capital de Goiás (onde morar nunca foi uma opção).

“Mesmo que arranjasse um trabalho em Goiânia, provavelmente eu continuaria morando em Anápolis”.

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Natália Sezil

Natália Sezil

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Goiás, é estagiária do Portal 6 e atua na cobertura do cotidiano. Apaixonada por boas histórias, gosta de ouvir as pessoas, entender contextos e transformar relatos em narrativas que informam e conectam o público.

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