Novas descobertas podem complicar ainda mais a situação de Isabella Freire
Grupo de Investigação de Homicídios de Anápolis já está muito próximo de elucidar o crime que chocou o país e repercutiu internacionalmente
O Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) da Polícia Civil (PC) está prestes a concluir o inquérito do caso Isabella Freire. O mais provável é que a jovem, de 24 anos, que atualmente cumpre prisão preventiva, seja indiciada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver – crimes cuja as penas somadas ultrapassam os 30 anos.
O Portal 6 apurou que peritos do Instituto Médico Legal (IML) já finalizaram o laudo cadavérico no recém-nascido, encontrado morto no Residencial das Cerejeiras, bairro periférico da região Leste de Anápolis, no último 12 de maio. Algumas amostras foram enviadas para também passarem por análise da Polícia Cientifica de Goiânia.
O resultado final destes exames serão cruciais para responder se o bebê já estava sem vida quando foi abandonado no lote baldio por Isabella Freire ou se morreu após a estudante universitária atear fogo no local.
Durante as oitivas com testemunhas, o GIH descobriu por meio do depoimento do engenheiro mecânico Matheus Oliveira, de 22 anos, apontado como namorado da jovem, que o terreno queimado pertence a um irmão dela que atualmente vive no exterior.
Esta informação desmontou a versão inicial dada por Isabella Freire aos investigadores. Ao ser presa, ela disse que, no auge do desespero e sem saber o que fazer com o recém-nascido, havia rodado a cidade em busca de um lugar para deixá-lo.
Outras evidências que reforçam que o crime pode ter sido premeditado são o fato de que a estudante estava proveniente munida de álcool e fogo para incendiar o lote. Ela também guardou um atestado médico que poderia ser usado para embarcar em um avião e sair do país.
Por tudo isso, quando o caso for remetido ao Poder Judiciário, a defesa da jovem poderá ter dificuldades para convencer que Isabella Freire não agiu em sã consciência.
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