O que aconteceu com ex-marido que matou empresária a tiros em Anápolis?

Caso ocorreu no começo de 2024 e teve grande repercussão

Augusto Araújo Augusto Araújo -
O que aconteceu com ex-marido que matou empresária a tiros em Anápolis?
Edney Pereira dos Santos é investigado por tirar a vida de Regiane Pires da Silva. (Foto: Reprodução

No dia 28 de março de 2024, o fazendeiro Edney Pereira dos Santos invadiu o escritório da ex-esposa, a empresária Regiane Pires da Silva, localizado no bairro Jundiaí, em Anápolis.

Momentos depois, com uma arma em mãos, ele disparou contra a vítima, que não teve chances de se defender – conforme mostraram imagens de câmeras de segurança.

A situação, chocante por si só, ganhou contornos ainda mais dramáticos após o homem, de 39 anos à época, fugir do local, rumo ao estado do Tocantins. Porém, ele acabou detido no município de Araguaçu (TO). O caso teve grande repercussão, não apenas em Anápolis, mas também fora do estado de Goiás.

Sendo assim, o Portal 6 entrou em contato com a defesa de Edney, para entender como está a situação atual do fazendeiro.

De forma sucinta, o advogado Claudemir Andrade, que representa o suspeito, destacou que o caso corre em segredo de justiça e não pode dar detalhes.

Porém, ele confirmou que Edney segue preso, sob a custódia do sistema prisional do Estado de Goiás.

Relembre

Quando o crime ocorreu o casal estava separado há mais de um ano. A empresária tinha, inclusive, uma medida protetiva contra o homem, após passar por diversas situações de violência.

Além disso, em janeiro de 2024 a mulher deu início a um processo de divórcio, que gerou desentendimentos em relação à divisão de bens.

Isso pode ter sido uma das motivações que levou o fazendeiro a se dirigir até a lojas de peças automotiva que pertencia ao casal,  localizada no Jundiaí, entrar no escritório de Regiane, agredi-la e alvejá-la com três disparos. Ela veio a óbito ainda no local.

Em seguida, ele fugiu em uma caminhonete, indo até Senador Canedo. Local este onde deixou o veículo com um sobrinho, que acabou sendo preso como cúmplice.

Porém, o jovem argumentou que teria sido induzido ao erro e, diante das provas colhidas, não foi denunciado.

Por fim, o suposto autor foi preso pela Polícia Militar (PM) ainda no mesmo dia.

Diante de todos os fatos, Edney foi indiciado pelos seguintes crimes: descumprimento de medida protetiva, violência doméstica contra a mulher, homicídio por motivo torpe e porte ilegal de arma de fogo.

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